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D'uma vez recordou ella lia o meu pae Regnau os jornaes, e disse: «Fulano e sicrano foram á pesca das ostras.» E acrescentou: «E o imperador que as tem bem boas na Corsega!» E eu perguntei ao pae Regnau para que iam elles pescar as ostras, tão longe, se podiam pescar outros peixes no Sena. «Tontinha! respondeu elle porque das ostras é que se tiram as perolas, e é preciso metter-se uma pessoa ao mar para pescal-asBem me ensinaste tu, pae Regnau!

Como não tem ouvidos nem voz, quer estar ao de mim sempre que póde, como para falar pela minha bocca e ouvir pelas minhas orelhas. Eu sou quasi a sua moleta... Tambem a infeliz não tem ninguem mais n'este mundo, e ella de si pouco tem... Infeliz! ponderaram os soldados enternecidos. Rosina Regnau interpretou magistralmente o seu papel.

Quando, em logar seguro, o tiraram d'um carro, onde lhe eram companheiros outros valentes portuguezes, a muda alemã, como geralmente chamavam a Rosina Regnau, esteve a ponto de trair o segredo do seu disfarce, vibrando um doloroso grito, o qual se apagou n'um rouco murmurio, que é, em lances afflictivos, o supremo esforço dos que não teem voz.

Estava alli todo o coração de sua irmã, a alegria da avesinha, ainda tremula, que se sente desopprimida dos seus negros receios, phantasticos uns, justificados outros. Abeirou-se brandamente do catre, como quem teme ser importuno, Rosina Regnau, e com encantadora timidez perguntou: Chorava? Um soldado portuguez não chora nunca, respondeu Graça Strech com doçura meiada de altivez e fingimento.

Correu todo o reino de Napoles Napoleão puzera reis em toda a parte a pedir informações d'um velho tocador de harpa, que se chamava Pietro, d'uma rapariga franceza chamada Rosina Regnau e d'uma creança, que devia ter quatro annos, e era filha da rapariga franceza. Ninguem respondia. Quem em Napoles, o paiz da musica, havia d'estremar um sonatóre di arpa?

Eu contarei singelamente o meu caso, tal como aconteceu na hora em que o ciume de Rosina Regnau, como se não fosse preciso para atiçar as labaredas do amor, se acalmava na mutua confiança das almas que se possuem. Foi ahi por alguma copada sombra das margens do Mondego, onde, como disse Gabriel Pereira de Castro, o rio ... nas voltas se mostra arrependido De levar agua doce ao mar salgado,

E, cada vez mais offegante e desvariado pela febre, acrescentou: Vae buscar aguardente... Anda depressa.. que tenho a morte aqui... E indicava o coração. Sim... amaldiçoados... os que não morrem francezes... como tu... Jacques Regnau! n'esse quartel que ninguem sabe onde fica... eu te contarei a verdade... Vamos para a reserva... temos tempo de falar...

Era impossivel despedaçar as cadeias, romper por entre as sentinellas; não queria de modo algum expôr-se á morte que o roubaria á vingança. E o sentir no dedo o contacto do annel, em que se coagulára uma gota de sangue seu, ou de sua irmã, exasperava-o ao extremo de cair prostado no leito. N'estes lances acudia meigamente Rosina Regnau, chamemos-lhe assim, a soccorrel-o com notavel dedicação.

O senhor diga-me tambem: «Rosina Regnau, não te esqueças de que eu sou para ti o cego das Ardennas, o pobre Hubert». Bem sabe que quando ha guerra não é difficil a gente encontrar repouso. Ás vezes, no caminho, sae-nos ao emcontro uma bala perdida. Quando a gente é feliz, a bala cae-nos aos pés, mas quando falta calar-se o coração para morrer, a bala cae no coração. Rosina!

Se Rosina, no decurso de sua vida, precisasse de nobilitar-se com um appellido, o pae, ao invés do que acontece em todas as familias, não lhe daria o seu appellido, mas sim o do leal camarada. Diria provavelmente: Põe : Rosina Regnau. Ella porém não precisava de appellido paterno. Era a filha do regimento. Chamava-se simplesmente Rosina, gentille vivandière.

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