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Não desconheço os louvores que lhe teceu o insuspeito José Liberato Freire de Carvalho nas suas Memorias. Li com mais prazer a biographia que lhe encarece as virtudes, escripta pelo snr. Innocencio Francisco da Silva. Commoveu-me a leitura do drama do doutor Silva Gayo, aquelle optimo coração que não pulsa cheio do amor de seus filhos.

Mas escutam-se ao longe alguns queixumes, Mas um grande alvoroto se aproxima, E parece que a aurora desanima, Que os doces rouxinoes tremem de susto, E pende a Naturesa o roseo busto! Quem é que vem então por essa estrada, Quando apenas desperta a madrugada? Que significa pois tanto tropel, Que quer dizer a angustia tão cruel Que pulsa ahi no seio universal?

E deixando-o, sem lhe tocar, foi apalpar o seio da assassinada: «Ainda lhe pulsa o coração, e o padre Alvaro está aqui!...» E saiu rapidamente do quarto, voltando, minutos depois, acompanhado do pae de Arthur.

E poz-me a fria mão aqui no peito. «Que bons pulmões tens tu! e como pulsa na tua idade o coração ainda pelas paixões mundanas agitadoEntão... volvi com voz menos convulsa inda tenho a viver um bom bocado?! «Conforme. Tudo finda quando me apraz e breveSe ao teu lado para afastar-te eu não chamar a Siencia. «Dou-te um dôce que a chames!

Feliz nauta, em teu seio tranquillo Pulsa em paz coração baixo e rude; Fado amigo negou-te o alaúde: Deu-m'o a mim: para prantos m'o deu. Nunca, pois, surgirá uma aurora Em que nelle resoe a alegria, E em que o triste, que a dor opprimia, Erga um hymno de jubilo ao céu? Nunca rir-me propicia a ventura Sobre a terra verão estes olhos? Será sempre cuberto de abrolhos Agro trilho que á morte conduz?

No reverso da folha onde escrevo, Um cantor jovenil pulsa a lyra, E magoado, e sentido, suspira, Com saudosas memorias d'amor! Na cadencia da lettra singela, Qual murmurio de branda corrente, Transparece sua alma innocente, Toda vida, perfume, e calor!

O coração pulsa sem rithmo regular, o rubor e a pallidez disputam incessantemente as faces virginaes, trahindo mysteriosas luctas interiores. Manoel Quentino, pouco versado n'estes phenomenos do coração, via-lhes as manifestações, que eram bastantes para o inquietarem. Ninguem lhe tirava da ideia que a filha estava para caír doente, que a doença da mãe se transmittiria a ella tambem.

«Não, não perdeste meu amor jurado; Vês este peito! reina a morte aqui... E sem forças, ai de mim, gelado, Mas ainda pulsa com amor por ti. «Feliz que pude acompanhar-te ao fundo Da sepultura, succumbindo á dor; Deixei a vida... que importava o mundo, O mundo em trevas sem a luz do amor? «Saudosa ao longe vês no céo a lua? Oh! vejo, sim... recordação fatal!

Absolvo-a. Eu teria feito o mesmo, se fosse ella, e affirmo que valem menos que ella, as que de outro modo se comportassem. Mas ha momentos em que a detesto, e me arrependo de a não ter esmagado. Assim, e incessantemente, vou d'um extremo de amor e piedade, ao outro extremo de furor e odio. Oh! amar! que supplicio! As forças da minha alma estão extinctas. me não pulsa o coração.

Á violencia do golpe, o desgraçado Solta do peito afflicto hum ai magoado Trémulo, curvo, com a mão convulsa O peito aperta, donde o sangue pulsa: Quer suster-se, não póde, a força falta: A mão solta do peito, o sangue salta: Vai vergando, e cahindo: hum tronco agarra: Este se quebra, o fraco lhe esbarra; E sobre hum mar de sangue da ferida Cahe exhalando a preciosa vida.

Palavra Do Dia

lodam

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