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E todas as vezes que fallava no Senado, terminava sempre os seus discursos, com as lagrimas nos olhos, gritando: Delenda est Carthago! Carthago deve ser arrasada! Jovens catholicos, eu, moço embaixador do meu patriotismo, faço as vezes do romano Catão e venho gritar com todo o ardor da minha alma e inteira energia dos meus pulmões: Delenda est Carthago! Deve ser destruida Carthago!

Restava-lhe um expediente, talvez o mais legal e propicio de quantos tinha: gritou aqui de el-rei que o matavam, a berros de possesso, tres vezes, sem tomar fôlego. Cala-te, miseravel, que ninguem te mata! disse Mendonça. A força accumulara-se-lhe nos pulmões: era um gritar de homem que estrebuxa quasi esganado. Vae escrever o que me disseste, canalha, e depois retira-te em paz.

A primeira vez que minha posição official obrigou-me a assistir um desses castigos, tive impetos de bradar com toda a força dos pulmões contra semelhante attentado á natureza humana. Quem assistiu uma d'essas pavorosas scenas do eito, magistralmente descriptas por Julio Ribeiro na sua obra A Carne, póde fazer idéa do que seja o castigo da chibata.

Quebre-se o lacre, por amor da authenticidade da historia... Aqui a tens. tu, em quanto eu dou folga aos pulmões. Ha muito anno que não fallei tanto tempo! Li a carta de Theodora, cujo traslado segue: «Quem te disse a ti que eu tinha cahido diante de mim mesma, Affonso?

Veio-me á idea a lenda das sphinges, meio corpo de mulher e meio de peixe, ideia tão repellente, quanto attractiva era a espressão d'aquelle rosto. Era-me, porém, precizo ganhar a superficie para renovar os pulmões de ar. Quando desci pela segunda vez, o mysterioso ser tinha desapparecido. Não sei que influencia exercêra sobre mim tão singular apparição.

Inutil, inutil foi o meu rogar, porque a minha dôr era como o encravar do estilete que não sangra; eu tinha dentro o brazido do deserto, sem gotta de pranto; era uma contricção de matar, uma abafação em que os pulmões, batendo contra o coração, pareciam espedaçar-se.

Podeis fallar-me? disse elle, improvisando com as mãos um ridiculo porta-voz. Ella fez-se desentendida, e o meu amigo levantou nota e meia á pergunta: Se podeis fallar-me... Hermenigilda não respondeu ainda, e Castro ia de certo interrogal-a com toda a franqueza dos seus pulmões, quando viu, ao fundo da salêta, reluzirem os olhos do preto, como duas carochas em carvoeira.

O Plauto portuguez deliciava os paços dos reis, e os pateos e tablados do povo. Quando se abriu o erario para locupletar o alto engenho de Gil Vicente? Quando foi necessario ir mundo fóra em cata de gritadores que vendem tão caro o ar dos pulmões vibrado no mechanismo da garganta? Uma voz: Fez-se a civilisação depois. O orador: E a pobreza tambem.

«Ó virgem dos meus sonhos, ó anjo das azas de ouro, quando poderá a minha alma, abraçando-se comtigo nas regiões celestes, aspirar a plenos pulmões a balsamica aragem da poesia?... O que és tu, ente mysterioso, que assim bafejas o espirito dos grandes poetas, e lhes vaes murmurar, em noites de inspiração, os segredos sublimes que o vulgo profano admira, mas não comprehende?

Assim fôra santificado um judeu portuguez, o qual, apenas a fumarada da fogueira lhe levou aos pulmões as primeiras agonias, desataram-se-lhe os ferros, e foi arrebatado por um anjo, a tempo que os algozes exclamavam que o diabo o transportava em corpo e alma.

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