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Mas, que diabo! para que tens tu filhas tão formosas? para que? Não te bastava o chocolate, para, á semelhança de um vulcão, trazeres sempre dentro de ti o fermento da revolta? Ainda, por cima, olhos scintillantes, rostos abrasadores e salero atrevido? Ora pois, nada mais te faltava... Tem paciencia; mas tu, Hespanha, tu o que tens é excesso de calor, de sensualidade, de veneno, de corrupção.

Onde quer que iam, os antecipava a influencia do alcaide, de modo que se viam em toda a parte festejados os dois cavalheiros portuguezes, e requestados de quantas damas os abrasavam com os olhos e com o chocolate. Segovia era o logar onde iam a desfadigar-se das excursões ás provincias, e onde as cartas do reino iam dar com elles.

O meu Principe então recahiu nas almofadas: Que aventura, Fernandes! Até Chartres, em silencio, folheamos as Illustrações. Em Orleans, o guarda veio arranjar respeitosamente as nossas camas. Derreado com aquelles quatorze mezes de Civilisação adormeci e acordei em Bordeus quando Grillo, zeloso, nos trouxe o nosso chocolate.

Pela madrugada, ao descerrar a palpebra, ainda meio adormecida pelo vivido enthusiasmo d'este magasin pittoresco a leitora será mansamente despertada no seu leito, não por um formosissimo sol de abril, mas sim por um mysterioso toque symbolico na porta do quarto, o que lhe indicará muito claramente que, não longe d'ali, a está esperando uma gentil creadinha com uma simples chavena de chocolate.

Agora, permitta-me o leitor que lhe offereça um charuto. Emquanto se espera entremos aqui neste café, no café de Sevilha. Uma chavena de chocolate não lhe fará de certo mal. Rapaz! Chocolate!... «Deixae-me instruir a juventude, e eu reformarei o mundo» dizia Leibnitz. E assim é, com effeito.

Alegre filha do estreito Manzanares, eu, em ti, não canto as mulheres, nem as mantilhas de Sevilha, nem os teus risos infernaes eu, em ti, formosa, canto, apenas, o chocolate e o café, isto é, a revolução e o futuro. Pois julgam que não? Não acreditam na efficacia do chocolate, o escuro semsaborão? Perguntem a s. s.ª, o dono da fabrica de la Saragoza. Perguntem-lh'o.

O chocolate tinha arrefecido, as flôres murchavam. Então? disse ella quando me viu. Então! elle está curado, e bom n'um mez. A condessa deve partir dentro de quinze dias. Ao menos quero dizer-lhe adeus... um momento, um instante que seja! Não me póde impedir isto: não m'o impeça, não? De modo algum, prima. Eu mesmo lh'o facilito. E ella? Ella, minha prima?

Depois do banho e do chocolate, ás dez horas, consolado e quentinho dentro do roupão de velludo, rompi pelo quarto do meu Principe, de braços abertos e sedentos: Oh Jacintho! Oh viajante!... Quando nos estreitamos, fartamente, eu recuei para lhe contemplar a face e n'ella a alma.

Não tenho nada, respondeu Angelo. O que fazias na varanda? Nada; estava a vêr o sol. Vamos, senta-te aqui, e toma chocolate comnosco. Não me appetece. Mas o que é isso? O que te falta? Não te quero eu como se fôra tua mãe? O menino não respondeu; arrasaram-se-lhe os olhos de lagrimas, e os de D. Joanna tambem.

Mas os moldes do Diario de Noticias nunca foram alterados, o artigo litterario nunca floresceu tanto que ensombrasse a noticia, a blague phantasista nunca se permittiu nutrir á custa do chocolate do annuncio este Mathias Lopes da imprensa quotidiana.

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