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Tenham a bondade de perguntar-lhe qual é o seu consumo diariamente. Os hespanhoes são alegres, cheios de vida, dormindo pouco, saindo muito, falladores, enthusiastas. E sabem porquê? Por causa do chocolate, o mysterioso, que traz sempre estes ventres bem fartos, e, portanto, orgulhosos de si mesmo.

E, ou queira, ou não queira, ha de tomar o chocolate; do mesmo modo que, se estivesse no Brazil, havia de tomar café sempre que visitasse um amigo, e na China havia de aturar o chá vinte vezes por dia.

Case a sua filha com quem muito bem quiser. E a senhora, Natalia Dmitrievna, escusa de se rir á minha custa: eu , ao tal seu chocolate, se lhe cuspir dentro! Ella convidava-me ! Isso sim! Não, que em minha casa não ha quem danse o kazatchok diante de principes! E a senhora, tambem, Anna Nikolaievna, de que é que se está a rir?

Aquelle fallar, aquelle rir, aquelle modo de dizer as cousas tão á propôs e tão seu, aquelle salero, e, sobre tudo isto, fazem com que a mulher hespanhola tenha dois lados immensamente notaveis e extraordinarios a energia e o salero, isto é, o chocolate na sua consequencia digestiva e physiologica o movimento e a graça.

Nas ferias do Natal, Augusto Leite veio consoar com sua familia. Houve muito beijo, muita saudade, foram á missa do gallo á , comeram muitos confeitos de chocolate, e não tiveram tempo de lêr romances. Os outros dias correram rapidos para a carinhosa esposa. No ultimo fez certa revelação a seu marido, com a qual elle se mostrou contentissimo, e sentiu a innocente vaidade de ser pae.

Sem sahir da Puerta del sol, o viajante poderá, se quizer, fazer um telegramma aos seus amigos, dirigindo-se áquelle magnifico predio onde actualmente se acha o ministerio da governação, e poderá, tambem, se assim lhe aprouver, tomar uma chavena de chocolate no magnifico café Imperial ou subir mesmo ao primeiro andar d'esse mesmo edificio, e ordenar que lhe reservem um quarto no Hotel de Paris.

E é o que tem a zarzuella: não cança nunca, porque foi um producto natural e espontaneo dos hespanhoes, tal qual como o chocolate e o salero; ha de viver sempre, e atravez de tudo, porque tem em si impresso o cunho da originalidade e da tradição, que não morre, e a elevação do sentimento, que será sempiterno no seio dos homens e das civilisações.

Actualmente não como carne nem peixe não bebo vinho nem cerveja, passam-se quinze dias e tres semanas sem que prove doçura, nem chá, nem café, nem chocolate, como por medida e por peso, e não uso de carne nem de genero algum de tabaco, não passeio, nem vou aos espectaculos; prefiro andar a e peço ao Senhor que se compadeça da minha alma.

Vendo partir carregada de tantas gulosinas a bandeja que voltava completamente destroçada; eu que tinha os convidados na conta de cidadãos respeitaveis, preoccupados dos mais graves assumptos, indignava-me ante aquella devastação, e dizia com a mais profunda convicção: O que estes homens vem fazer aqui é regalarem-se de chocolate.

Nos bailes não sei o que faria; mas o que devia fazer era não tocar nunca n'um taboleiro, e acceitar com mostras de grande sacrificio a instada offerta d'um fôfo, ou d'um rebuçado de chocolate. Liquidos, excepto agua limpida, nenhum. Nos jantares tomaria duas colheres de sôpa, o pescoço de uma rôla, ou a aza d'um frango.

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