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Atualizado: 21 de novembro de 2025


Os cilios palpitaram longos, n'uma projecção calma de sombra nas faces. Brilharam os olhos, tranquillos de expressão e, vagaroso, subiu o olhar para o sitio onde cravara-se antes o raio de sol extincto agora.

A muralha enfraquece: de continuo As Turcas baterias lhe varejão O parapeito e ameias; restrugindo, Sahe de cada canhão a voz do raio: Aqui flammeja, ao rebentar da bomba, Crepitante zimborio; além baquea Este, est'outro edificio derrocado, Sob o espesso granizo d'estilhaços, Que em lufadas volcanicas recresce: Vai resfolgando em rúbidas columnas Voraz incendio, que tão alto sobe, Como sobe o fragor da ruina ingente, Ou solta-se em terrestres meteoros Que vão no ceo esvaecer-se infindos: Mais nebuloso, mais impervio o dia Se torna á luz do sol, co'a mole opaca Do fumo alçado em tortuosos rôlos, Que d'enxofrado horror a esfera enlutão.

Nas trevas do porvir apenas via Um sinistro clarão, de espaço a espaço, Semelhante ao do raio quando fende As nuvens conglobadas no horisonte, E cai sobre um logar deserto e triste.

E agora, a 21 do mez, vinte e um mezes exactos depois da desgraça a que não conseguiu mais resignar-se, é António Feijó que morre por sua vez, que morre de amor e de saudade por aquella que era o raio de sol da sua vida.

Entrei na patria, chorando, em quanto os outros jubilavam, restituidos ás familias e recompensados com as posições e empregos de que se estão gosando. Quiz, porém, a Providencia que um raio de luz entrasse á noite profunda do meu coração, quando as supplicas da minha infeliz esposa alcançaram talvez da bondade divina que desviasse dos meus labios a taça da desesperação.

Tem graça a pergunta! respondeu Azevedo com affavel sorriso Creio que me seria muito facil amal-a se eu fosse Felisberto Taveira, ou um d'esses mil que recebem um raio d'este sol universal da esperança ou da alegria.

Abraça o mar, bramindo, a branca areia, O zephyro que, á tarde, vae de leve Pelo norte a voar, abraça a neve, Abraça a chamma um corpo que incendeia. A hera abraça o tronco que, elevando Os braços para o espaço, os entrelaça No doce arfar da naturesa, brando. O raio abraça o cedro que estilhaça, A lua abraça o mar, se está brilhando, o meu peito, amor, a não abraça!

Louvor a Elle Na terra e nas alturas! Oh, quanto é grande o Rei das tempestades, Do raio, e do trovão! Quão grande o Deus, que manda, em secco estio, Da tarde a viração! Por sua Providencia nunca, embalde, Zumbiu minimo insecto; Nem volveu o elephante, em campo esteril, Os olhos, inquieto.

Cahe do céo a centelha incendiaria, A nuvem cahe se um sopro Deus lhe , Cahe ante o dia a noite solitaria Como o falso Dagon ante Jehovah. Cahe tudo, flôr! cahe tudo; eu não cáio: Mais do que um rei, que o sol, igual a Deus, Cahir, mulher! posso á luz d'um raio Se elle cahir do céo dos olhos teus! Luso. Que magua ou que receio Dos olhos te desata Aljofares de prata No jaspe do teu seio?

De agudas baionetas A renque brilhante Tremente avançava, Ao brado de ávante!» E ao baço ruí­do Dos leves ginetes, No plaino calcando Da relva os tapetes, Os ferros cruzados Luctavam tinindo, Peões, cavalleiros De involta ruindo, E a ferrea granada Nos ares zumbia, E aos seios das alas Qual raio descia. E aos ares, revolta, A terra espirrava, E o globo encendido Um pouco se alçava,

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