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Atualizado: 14 de junho de 2025


Ha poetas que se fixam n'um metro, ou pouco mais, e quasi não variam de tonalidade. O verso de Feijó é ricamente polymorpho e a escala dos seus tons muito extensa. A sua versificação tem amplitude e largueza; mas, tem, egualmente, elegancia, frescura e graça.

E assim se falava do Trindade, como do Luís Osório ou Feijó por causa dos versos, do Pássaro pela fina chalaça, do Saraiva pela força, do Miguel Baptista pobre amigo! pelo talento e pelas abstracções, do Banalidades pela gralhadora loquacidade, e tutti-quanti.

Até ahi essa argumentação, interpretada em termos habeis, era aceitavel mas desde que o illustre regenerador á lembrança de uma questão de Feijó, formulada na famosa proposta definiu a submissão a que se achavam obrigados os do Brasil, avançou proposição temeraria e justificativa do despotismo asiático.

Depois de haver concordado com o presidente ácerca da remessa do projecto á commissão especial dos negocios do Brazil, julgou de extrema urgencia a discussão das cousas da America «principalmente das medidas que se hão de adoptar para punir os que verdadeiramente sejam rebeldes, devemos tratar da representação de S. Paulo, isto em primeiro logar» . Cuidava, por ventura, o arrogante regenerador que desse modo intimidava Feijó e atalhava nos brasileiros as tendencias para proposições revolucionarias.

em Braga, onde fizera os preparatorios e onde então João Penha, esse perfeito versificador, doutor «a quem as Musas não fizeram mal», era venerado, e com justiça, como um mestre, em Braga Feijó havia publicado, nas secções litterarias dos jornaes da terra, algumas composições que denunciavam as suas notaveis disposições poeticas.

Morreu de amor Antonio Feijó, tão verdadeiramente como se morria de amor em Portugal no seculo XIII, no tempo d'aquelle Dom Pedro Roiz que mandou esculpir no seu tumulo essa causa unica da sua morte. Morreu de amor, começou a morrer de amor no momento em que viu para sempre Deitada no caixão estreito, Pallida e loira, muito loira e fria,

O trabalho de Antonio Feijó conseguindo, atravez das versões francezas, tão maravilhosa transposição, sem estiolar a frescura emotiva do original, é um dos mais bellos esforços d'arte e de gosto que a poesia portugueza do fim do seculo passado tentou e realizou.

O Cancioneiro Chinez marca em Antonio Feijó a plena affirmação da sua individalidade de artista d'esta individualidade, que as Transfigurações, um tanto frias nas suas linhas esculpturaes, e as Lyricas e Bucolicas, mais vivas e emocionadas e não menos bellas como forma, annunciavam promettedoramente. Do Cancioneiro Chinez á Ilha dos Amores havia apenas um passo a dar.

Precisava de sair de aqui; precisava de ir passar algum tempo em Portugal, ver os amigos, ver a minha terra; mas ao mesmo tempo tenho receio dessa viagem. Quantas pessoas queridas mortas! Quantas coisas mudadasAlguns dias depois de receber esta carta foi um telegramma dos jornaes que me deu o golpe, apesar de tudo não esperado, da morte de Antonio Feijó.

Madame Feijó era, uma vez ainda, como um raio do sol equatorial n'aquellas sombrias regiões polares. A alegria e a vida da sociedade de Stockolmo eram, em boa parte, obra sua. Toda a cidade a chorou, sentindo a perda irreparavel.

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