Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 8 de julho de 2025


Amarraram-lhe os cabellos na testa, como se fôsse para entrar em combate, pondo-lhe na cabeça a triplice cimeira e o capacete de couro; pendente do pescoço o pequeno escudo concavo, preso por corrêas, e em uma das mãos um punhal largo ou faca de matto, estendida a seu lado uma lança de ponta de bronze e gancho para não deixar fugir a prêza.

Era idiota a mulher! Mas ao som d'aquella voz estremeceu, porque ella, doida, offendida pela recusa, desgrenhada, d'olhos injectados, chamára-lhe ladrão, assassino, pondo-lhe os punhos cerrados ao da cara. Hão de tudo roubar-te um dia, e tu, cão, has de chorar, em cima da cova onde escondeste o dinheiro, esfregando a cara na lama,... ladrão!

E é então que a Opulencia desce ao antro onde agoniza o miseravel, pondo-lhe na mão ressequida o quanto baste para illudir a fome. Mas porque haverá no mundo esta tremenda desegualdade, se nos altos céus existe uma justiça absoluta, e se existe em baixo uma vulgar noção do que seja a equidade? Que frio cortante, meu Deus!

E como quer que el-rei fosse induzido, que não ouvisse o conde e o mandasse ir fóra de sua côrte, pondo-lhe que em todas as culpas do infante elle era muito culpado, porém porque el-rei era de alto coração, accêso no ardor de actos cavalleirosos, suspirando para grandes empresas, folgava muito de o ouvir, e começava dar-lhe de si muita parte e acolhimento, especialmente porque o infante D. Henrique ante el-rei muitas vezes por cousas muito assignaladas em que o vira, dizia por elle, que não sómente Portugal, mas Hespanha toda se devia de haver por honrada crear tal cavalleiro.

Desde, porém, que João Lazaro lhe apparecera pondo-lhe em evidencia a negra traição de Eugenio, a loura, obrigada a dissimular com o perfido amante, descarregava agora todas as suas iras sobre a cabeça innocente do infeliz commendador. E isto trazia-o afflicto, apprehensivo ácerca da saude do seu peccado! Temia desgotal-a ou exacerbar-lhe mais o padecimento, contrariando-a.

E ella alli, !... Era então necessario deitar a velha, rezar com ella e com a Gertrudes o terço. Accendiam depois o candieiro de latão, pondo-lhe diante uma velha chapeleira para dar sombra ao rosto da doente; e todo o serão, no silencio lugubre, apenas se ouvia o rumor do fuso da Gertrudes que fiava agachada a um canto.

Cala-te, não sejas creança! interrompeu Leonor, pondo-lhe a pequenina mão na bocca para o impedir de continuar. O meu maior prazer, a minha maior felicidade n'este mundo seria dar a vida para te ver contente e feliz! Como és boa e como eu te adoro! exclamou Eugenio, cingindo-a ardentemente nos braços com amoroso impulso.

Era aquelle conto de uma mulher adultera, que o marido inexoravel matára sem pau nem pedra, pondo-lhe diante dos olhos uma moeda de prata ao almoço, ao jantar, á cêa, a toda a hora, em todas as situações, até que a matou. Esta historia entalhára-se na memoria do barão com indeleveis traços. Contou-a a sua sogra, que a classificou de indecente para se dizer a senhoras.

Silencio, respondeu Lucinda pondo-lhe a mão alva e tepida no braço, não que estamos em Lisboa? Frederico não sabia se havia de beijar ou morder essa mão travessa, que lhe approximava da boca a taça do philtro suave do amor, para lh'o furtar depois aos labios calcinados. Afinal não fez nem uma nem outra cousa. Mas effectivamente estavam em Lisboa.

Então Leonor, pondo-lhe o revolver ao lado, levantou-se e, desgrenhada, a face livida pela commoção do momento, levantou-se e começou clamando por soccorro em brados afflictivos. A primeira que acudiu foi a velha Marianna. Meu Deus! o que foi, senhora? Matou-se! Matou-se! Ai, quem acode! chamar um medico... ande, depressa!

Palavra Do Dia

reconhece-as

Outros Procurando