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Atualizado: 28 de maio de 2025
Emquanto elle assim balbuciava, triste e com o turbante á banda, eu revia risonhamente a terra quente do Egypto, a rua clara das Duas Irmãs, a capellinha entre platanos, as papoilas do chapéo da Mary... E mais agudo me picava outra vez o desejo da minha loira luveira.
No silêncio, embebido de calor afável, eram duma harmonia mais embaladora os murmúrios de arroios e fontes, o arrulhar das pombas voando dos ciprestes aos plátanos, e o lento rolar e quebrar da onda mansa sôbre a areia macia. E nesta inefável paz e beleza imortal, o subtil Ulisses, com os olhos perdidos nas águas lustrosas, amargamente gemia, revolvendo o queixume do seu coração...
As folhas dos platanos voavam já pelas ruas do jardim levadas no humido sudoeste que ia trazer as primeiras chuvas do inverno, os loureiros começavam a destacar negros entre os choupos amarellecidos, as aguas corriam livres, á borda dos campos relvosos, frescos dos copiosos orvalhos do outomno; abria-se a hora do recolhimento e da treva.
Em vão subiram ao Tibidabo; donde se vê toda a Barcelona estendida, como um tapete, cortada de ruas; correm, ora direitas, ora em sinuosidades, linhas claras de platanos. Estendem-se as casas até junto ao mar azul, de onde em onde raras torres se levantam e entre ellas sobresahe o vulto gothico e afilado de Santa Maria de la Mar.
Vou por certo, estuando e redemoinhando, entre os cachões d'aquelles que não inventam, mas imitam, e hoje que os maiores poetas do nosso paiz arfam dentro de encadernações luxuosas, e gemem em papel velino, no bello typo renascença as suas endechas mais subtis e trascendentes, para me affastar d'elles, e lhes não manchar a chlamyde guerreira, se obedecesse aos impulsos do meu merecimento devia gravar o escalracho dos meus sonetos, carregados de lepra, na casca doente dos platanos ou imprimil-os, quando muito, em papel pardo.
Por isso, e não por indolencia de meridional como insinua Alceste, Fradique passou no mundo, sem deixar outros vestigios da formidavel actividade do seu sêr pensante além d'aquelles que por longos annos espalhou, á maneira do sabio antigo, «em conversas com que se deleitava, á tarde, sob os platanos do seu jardim, ou em cartas, que eram ainda conversas naturaes com os amigos de que as ondas o separavam...» As suas conversas, o vento as levou não tendo, como o velho dr.
As folhas, pouco a pouco, Murcharam-se cahindo, e o rei dos bosques Serviu de pasto aos tragadores vermes. Deus estendeu a mão: no mesmo instante A vinha se mirrou: juncto aos ribeiros Da Palestina os platanos frondosos Não mais cresceram, como d'antes, bellos: O armento, em vez de relva, achou nos prados Sómente ingratas, espinhosas urzes.
Era já noite avançada quando chegou aos ouvidos do pensativo rapaz o ruido de uma porta que se abria; pouco depois passava Mauricio pela extrema do bosque, cantando distrahidamente: Além, n'aquella avenida De platanos e salgueiros, Foi que em teus beijos primeiros Bebi a primeira vida. A luz do luar batia-lhe em cheio na figura e não o deixou passar incognito.
Mas, feita esta oração naturalistica, as damas, os janotas, os anciãos arremessam com desdem o seu bibe de borracha, sacodem a toalha de algodão, e readquirem, á sahida da Copa, o seu bello ar mundano, parecendo dizer aos platanos da Alameda: «No reino animal, a que temos a honra de pertencer, não somos nada inferiores a vós outros, senhores ornamentos do reino vegetal!»
Mas quando, depois de acariciar os rafeiros no pateo, desembocavamos da alameda de platanos, e deante de nós se dividiam matutinamente, mais brancos entre o verde matutino, os caminhos colleantes da quinta, toda a sua pressa findava, e penetrava na Natureza, com a reverente lentidão de quem penetra n'um Templo.
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