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Tem a gente ao da porta um lago tranquillo, risonho, córado pelo esplendor do sol, nunca se lembra de mergulhar n'essas aguas limpidas para colher a perola que brilha no fundo, vae procural-a então ao mar das tempestades, mergulha, e encontra ostras. Boa noite, meu amigo. E dirigiu-se para o seu quarto. Henrique imitou-o, mas n'essa noite não dormiu.

Feliz inda comtudo o espirito-poeta! que n'este desabar d'um mundo egoista e molle, tendo perdido o Amor, a pérola secreta, os astros dos seu ceu, e um peito que o console, poder inda expirar, assim como um athleta, aos pés do seu Ideal, voltado para o sol. Era uma vez um rijo e energico athleta, forte como os heroes, frio como as espadas.

E tu, Astro do amor, que, em noite silenciosa, Qual perola engastada em fulgidos brilhantes, Derramas tua luz serena e voluptuosa Nos seios virginaes das timidas amantes: C'o os vossos esplendores, Pela amplidão dos ceus, Cantae altos louvores Ao espirito de Deus!

Mas, não encontrando a perola rara, tomava o partido de comer ostras, temperando-as com pimenta e limão, e com o sorriso tolerante de Pangloss, para quem tudo era pelo melhor no melhor dos mundos possivel. Convém notar que João Ponha deu o titulo de Lyra de Pangloss a uma das subdivisões das suas Rimas.

Foi por salvar-te Pérola rica do Moghreb. Inutil O sangue se verteu! Oh, sem vingança Não ficaremos nós: nós ambas orphans, Eu desterrada e tu escrava. O nobre Teu senhor e meu pae, talvez, da aurora Não veja mais a luz. Mas trema o fero Amir de Portugal! Gulnar, a filha Do vencido wali, ha-de vinga-lo. Lobna e Haleva esta noite... Hesitando. E quem vos disse Que elles hão-de voltar?..

Bem sei que a planta engana e a Natureza mente, E que a flexa do Sol nos pode assassinar, Que a Peste torna o azul sereno e resplendente, E que a pérola sae das infecções do Mar! Tudo é Materia e Força e lei omnipotente! E em quanto o lyrio incensa e azula-se o luar, Impassivel talvez, em baixo, surdamente, A terra cria a flôr que me hade envenenar.

Nunca do fundo Do oceano Foi braço humano Colher tão linda Perola ainda, Como a formosa Candida rosa Que eu amo tanto! Não sei de santo Que ha no seu gesto! No ar modesto D'aquelle todo... N'aquelle modo... Que tudo esquece, E nos parece Estar no céo! Pensas que te não vejo a ti? Bom era!

A ponta envenenada! veneno, cumpre o teu dever. OSRICO e SENHOR Traição! traição! Defendam-me, é apenas leve ferimento. Bebe os restos d'esta taça, incestuoso assassino, damnado dinamarquez. Procura a perola, achal-a-has seguindo minha mãe.

E a posteridade, ajuizando da moral d'esta nossa edade de limos e alforrecas, viria a este lameiral esgaravatar a perola da edade aurea, caida dos labios do marido de D. Theodora, a qual, segundo fica dito, dormia de touca e lencinho de algodão azul de tres pontas.

Debalde procurou na ilha da Madeira allivio aos seus padecimentos. Os amigos que o viram partir da ultima vez ficaram nutrindo a esperança de que os ares purificados da perola do oceano lhe dariam novo alento. A esperança foi illudida.

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líbia

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