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«Oh! quem podéra ser homem, Vestir armas, cavalgar, Que eu me fôra ja direita A esse moiro Alboazar...» Palavras não eram dittas, Os olhos foi a abaixar, Muitos vultos acercados Ao palacio viu estar. «Peronella, Peronella, Criada do meu mandar, Que vultos serão aquelles Que por alli vejo andarPeronella não responde: Que havia de ella fallar? Riccas peitas de oiro e joias A tinham feito callar.

Mal a chave deu tres voltas, Na manga a foi resguardar; Mal tirou a mão da cotta, Que o rei moiro vinha a entrar. «Tristes novas, minha Gaia, Novas de muito pezar! Primeira vez em tres annos Que me succede este azar!.. «Toquei a minha bozina Ás portas, antes de entrar, E não correste ás ameias Para me ver e saudar!

Ribeiros correm ao rio, O rio corre a la mar, «Quem me roubou minha joia, Sua joia lhe fui roubar.» O moiro que assim cantava, Gaia que o estava a mirar... Quanto o mais mirares, Gaia, Mais formoso o hasde achar. «Quantos barcos alli véem!» «Barcos que nos véem buscar.» «Que lindo castello aquelle!» «

N'isto o moiro que as guardára, Perto d'ali encontrei: Se elle bem me ameaçára, Eu melhor o ameacei; Um tronco secco esgalhára, Um tronco secco esgalhei; Com elle a todos matára, A todos desbaratei; As donzellas libertára, Todas sim as libertei; Aquella que me fallára Com ella me casarei. No figueiral figueiredo, no figueiral entrei.

Pois então fique o amigo Custodio sabendo que temos moiro na costa e que a pequena... mas você não agora fazer asneira... estas coisas levam-se com prudencia... Diga, diga, homem! insistiu o capitalista afflicto. Sabe que a minha filha... Tem um namoro. E então?

Demasiada amabilidade... Quere ver?... Max Nordau tem razão... Ainda durante dois séculos o muezzin havia de continuar a evocar os crentes maometanos em Sevilha, em Granada, em Córdoba, quando o vosso Afonso III repelira dos Algarves o último rei moiro.

O Euzebio tinha um filho, que era um rapagão de vinte e dois annos, como um castello! Ainda o dia vinha longe, elle estava a trabalhar, que era um regalo a gente vel-o. Lida como um moiro! diziam os conhecidos. E se havia esfolhada, ou espadellada, quem não faltava era elle.

Taõbem a Lua correndo Sonhei que a via vir Por trez vezes a cahir, E Portugal perecendo A isto o que eu entendo Que figura muito moiro, Vindo a buscar o oiro, E mais riqueza notoria Fazendo perder a gloria, A quem delle fez thezoiro.

«Muito mal fizeste, amiga, Em tam mal me costumar: Não sei que fazes agora Em me querer emendar...» No coração da rainha Batalha se estão a dar Os mais estranhos affectos Que nunca se hãode incontrar: O que foi, o que é agora, E a ambição de reinar... O amor que tem ao moiro, E o gôsto de se vingar...

Á traição... que d'outro modo Não es homem para tal. «Mataste o mais bello moiro, Mais gentil, mais para amar Que entre moiros e christãos Nunca mais não terá par. «Perguntas-me porque choro!.. Traidor rei, que heide eu chorar? Que o não tenho nos meus braços, Que a teu poder vim parar. «Perguntaste-me o que miro!.. Traidor rei, que heide eu mirar?

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