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Atualizado: 13 de julho de 2025


Porque tão sem respeito me trocaste Por quem nem olhar-te merecia? O bem que t'eu queria, E que não perderei se não por morte, Não he de maior sorte, Que quanto a cega gente estima e preza? a tua crueza Foi nisto contra mi endurecida. Perca, quem te perdeo, tambem a vida.

30 "Vedes agora a fraca geração Que dum vassalo meu o nome toma, Com soberbo e altivo coração, A vós, e a mi, e o mundo todo doma; Vedes, o vosso mar cortando vão, Mais do que fez a gente alta de Roma; Vedes, o vosso reino devassando, Os vossos estatutos vão quebrando.

Deixae-me. Zombais de mi? Deixae-me. Pois m'engeitais, Eu me ausentarei daqui Onde me mais não vejais. Boa está a zombaria! Não são essas minhas manhas. Porém is-vos todavia? Voyme á las tierras estrañas. Adó ventura me guia. Feliseo . Phantasias de donzellas, Não ha quem como eu as quebre; Porque certo cuidão ellas, Que com palavrinhas bellas Nos vendem gato por lebre.

Este mundo es el camino Adó hay ducientos váos, Ou por onde bons e maos, Todos somos del merino. Mas os maos são de teor, Que desque mudão a côr, Chamão logo a ElRei compadre; E emfim dejadlos, mi madre, Que sempre tẽe hum sabor De quem torto nasce, tarde s'endireita. Deixae a hum que se abone: Diz logo de muito sengo, Villas y castillos tengo, Todos á mi mandar sone.

79 "Eu vos tenho entre todos escolhido Para uma empresa, qual a vós se deve, Trabalho ilustre, duro e esclarecido, O que eu sei que por mi vos será leve." Não sofri mais, mas logo: "Ó Rei subido, Aventurar-me a ferro, a fogo, a neve,

Olhos, aonde o Ceo com luz mais pura Quiz dar de seu poder claros signais, Se quizerdes ver bem quanto possais, Vêde-me a mi que sou vossa feitura. Em mi viva vereis vossa figura Mais propria que em purissimos crystais, Porque nesta alma he certo que vejais Melhor que em hum crystal tal formosura.

Claro está, Que em vós me achará; Qu'em mi, se me vem buscar, Não poderá mais achar, Que a fórma do que foi ja. Que s'em vós Amor se pôs, Senhora, he forçado assi, Que o mal, que me busca a mi, Que vos faça mal a vós. Sem mentir, Amor me quiz destruir Por modo nunca cuidado, Pois ha de ser ja forçado Pezar-vos de vos servir.

Se no que tenho dito vos offendo, Não he a intenção minha de offender-vos; Qu'inda que não pretenda merecer-vos, Não vos desmerecer sempre pretendo. Mas he meu fado tal, segundo entendo, Que, por quanto ganhava em entender-vos, Não me deixa atégora conhecer-vos, Por a mi proprio m'ir desconhecendo. Os dias ajudados da ventura A cada qual de si dão desenganos, E a outros soe da-lo a desventura.

Sem viver vivo, por morrer vivendo Por não verdes, Senhora, como eu vejo, Quanto de mi por vós me ando esquecendo. Seja-me agradecido este desejo; Ingrata não sejais a quem vos ama Com puro e honestissimo despejo. A culpa que me pondes, ponde-a á fama, Que pregôa de vós celeste vida Que os corações d'amor divino inflama.

O mundo, tudo perdi: De nada Deus se condoe... Oh dor, oh pobre de mi! «Ai! Jesus venha á minha alma! Filha, um padre-nosso resa. Deus é pae: sempre nos ouve: Nunca a humana dor despreza. «Minha mãe, inutil crença! Que bens me tem feito Deus? Padre-nossos!.. padre-nossos!.. Que importam resas aos céus? «Ai! Jesus venha á minha alma! Pois não é quem resa ouvido?

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