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30 "Vedes agora a fraca geração Que dum vassalo meu o nome toma, Com soberbo e altivo coração, A vós, e a mi, e o mundo todo doma; Vedes, o vosso mar cortando vão, Mais do que fez a gente alta de Roma; Vedes, o vosso reino devassando, Os vossos estatutos vão quebrando.

«Temos tido operarios, para crearem machinas maravilhosas, e astronomos para nos narrarem as maravilhas dos céos, devassando os esplendores e magnificencias do universo. As lentes, preparadas por nós, teem-nos feito conhecer, pelo telescopio, os globos luminosos que giram no espaço, e teem descido comnosco, pelo microscopio, aos mundos infinitamente pequenos.

Devassando egualmente os mares atlanticos, tomaram todos parte no continente descoberto: todos colheram louros, todos conquistaram terras, que povoaram com suas raças, mas não lhes cabe a gloria que compete exclusivamente ao primeiro descobridor e á nação que lhe servia.

O outro despedaçava o veado; devorava, a grandes pedaços, a presa roubada, sem pensar no vencido, que prosseguia na retirada, devassando a penumbra com os seus olhos de oiro-esmeralda. O homem, a quem a vizinhança do leão aconselhava prudência, aconchegava-se cautelosamente no seu abrigo frondoso, mas sem terror, disposto para qualquer aventura.

Senhor! Basta. Não quero augmentar a minha vergonha, devassando o intimo das tuas intenções vindo aqui, em companhia dos teus camaradas das devassas orgias. Bertha, bem . Quando movida por um sentimento generoso, subiu os degraus d'estas escadas no intento de se entreter com a alma de Beatriz, que melhor do que ninguem conheceu, confiava de mais na boa dos outros, julgando-a pela sua.

Quando um homem se arvorou a si mesmo em censor público, quando de dia e de noute elle e seus cúmplices andam devassando para pôr ao olho do sol os segredos das familias, as acções irresponsaveis dos particulares, quando condemna e infama por apparencias, quando torce e adultera factos, quando de possibilidades faz probabilidades e das probabilidades certezas, quando lança ao público tudo quanto sonhou depois de farto e embriagado com o preço das lagrymas alheias, ou tudo quanto ouviu da boca de outros calumniadores, que de propósito e para fins particulares, semeiam o escandalo; quando em fim um tal homem mais infame do que o carrasco, porque assassina sem processo, porque assassina culpados e innocentes, porque assassina na alma e não no corpo, porque assassina por dinheiro e sem que ninguem o obrigue a assassinar; quando um tal homem, digo, chama todos os dias o povo a applaudir o espectaculo mais immoral que ao povo se pode apresentar, e para o embrutecer de todo lhe tem perennemente aberto um circo como o dos antigos romanos, em que elle e outras féras devoram os justos, e consumam, entre risos, verdadeiros martyrios, onde está ahi a liberdade dos cidadãos?

Corria o XV seculo quando os portuguezes dobraram o cabo do Bojador. Transposta esta temerosa meta das anteriores navegações, alongaram-se uns após outros e á porfia pela costa do Sahará, devassando os segredos do mar tenebroso, e delineando nas cartas os contornos do grande continente africano. Attingiram emfim a foz do Senegal e penetraram pelo occidente na terra dos negros, aonde os arabes haviam chegado pelo oriente e pelo centro. Costeando as praias da Guiné, e penetrando nas suas bahias e enseadas, subindo o curso do Senegal e do Gambia, explorando os vastos estuarios do rio de Cacheo, ou do rio de Geba, os portuguezes familiarisaram-se rapidamente com as principaes producções das novas terras. Nenhuma substancia vegetal attraiu mais as attenções do que a malagueta. O exame detido, que fizemos dos documentos contemporaneos, mostrou-nos o alvoroço com que foi acolhido o encontro da celebre especiaria, e o rapido incremento tomado pelo seu commercio, dando o nome a uma vasta região. Mostrou-nos tambem, o que mais nos interessa, como os portuguezes observaram a planta, até então desconhecida dos povos da Europa.

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