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Pois que é?-replicou o beneficiado, tapando com o indicador da mão direita uma das ventas, para chilrear na esquerda uma solemne pitada. Que é? ainda m'o perguntas?

E porque não hei de eu ir?! respondeu placidamente Fernando, com grande assombro da mãe. Eu não tenho vergonha de ser sapateiro. Quero sê-lo quando m'o chamarem. E não te importa o tempo que perdeste a estudar, Fernando? tornou a mãe, commovida pela briosa resolução e desapego do filho. Não perdi de todo o tempo: serei um sapateiro illustrado como meu pae o é. Antes isso.

Não m'o confiou para negociar, afim de que tivesse maiores lucros do que estando na sua mão? Na vespera de seu filho partir para o Brazil, quando dei a vossa excellencia os cinco contos de réis, que me exigiu, não me promptifiquei a entregar lhe quanto aqui tivesse?

Trago as minhas desconfianças de que muitas pessoas veem aqui fallar comtigo em poesias, e vão para fóra zombar de ti. Eu, que t'o digo, é por que alguem m'o disse. os teus livros no teu quarto; mas na loja, se alguem te fallar em versos, fala-lhe tu em botas. Cada qual no seu officio.

Mas ir para fóra na minha idade, é atirar comigo á cova. E depois nunca me hade esquecer a desfaçatez com que aquelles malditos dos francezes, quando estive em Paris com a srmarqueza me chamavam estrangeira..., a mim uma legitima portugueza. Então mais tarde fallaremos, atalhou Carlos. Se não me engano tem ahi o correio, e esquecia-se de m'o entregar.

Ha dois annos a viver de uma esperança, que ás tuas palavras se afoutou a dizer que existia! O homem que assim pensou não podia hoje aceitar a tua fuga, sem tu me dizeres que é preciso roubar-te para te merecer. Oh! isso nunca tu m'o dirás, anjo do céo, porque então pouco apreço daria eu á alma que não tem a intrepidez de dizer «sou livre».

D'esta culpa quem me ha de perdoar é o pobre velho, e eu conto com a bondade da sua alma. «Aqui tens, pois, o meu destino, Alvaro. Vou para um convento; não devo, porém, sahir de tua casa sem praticar este acto de humildade, rogando o teu consentimento. Quasi certa de que m'o dás, vou fazer os meus ligeiros preparativos.

Vamos, meu bom amigo, dizia elle, recolhamo-nos ao meu humilde presbyterio, e lhe contarei então, mais desafogadamente, os lances da minha existencia, se a tibieza do meu espirito tanto m'o permittir, e, antes d'isso, não afrouxar. Francisco de Castro era natural de Aveiro.

Mas a senhora, a senhora, por que é que está assim tão contra mim, Maria Alexandrovna? Por que é que me foi calumniar segundo é a propria a affirmál-o. Ora, isso agora é outro negocio; e se o senhor m'o tivesse perguntado em termos logo ao principio, ha muito tempo que lhe teria dado resposta. Sim, tem razão, fui eu que fiz tudo, eu, sósinha: não esteja a accusar a Zina. Por que foi que o fiz?

Pensa nos meios que temos a empregar; dirige-me em tudo se te apraz; serei um automato se m'o exigires, mas colloca-me ao contacto d'essa mulher. Agora, accrescentou elle, como se um mundo novo se desenrolasse a seus olhos, vou contar a el-rei o que se passou comtigo, e logo, sendo sete horas, antes de ir para o theatro, aqui te venho buscar. Ficamos certos?

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