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Atualizado: 2 de novembro de 2025


Quem lhe deu o direito de me accusar, de me falar n'esse tom? Com que direito!... Eu!? E ainda m'o pergunta!? Intenta casar com o principe... e a mim não me assiste o direito...!... Pois não me deu a sua palavra? Quando? Quando, essa é melhor! Esta manhã, sem irmos mais longe, o senhor a apertar commigo e a minha resposta formal foi que nada lhe podia afirmar de positivo.

Garantiu-lhe a legitima venda de que era seu? Creio que me não entende... Tem a certeza de que este annel não fosse um roubo? O cavalheiro que m'o vendeu é um fidalgo. Conhece-o? Conheço, sim... Desculpe estas perguntas, porque eu quero comprar o annel, e não o faria sem a certeza de que ámanhã me fizessem as perguntas que eu lhe fiz.

E o seu almocreve aonde está?... Partiu, caminho de Lisboa. Oh! E não sabe mais nada? Mais nada, sr. padre mestre. Pois sr. Pedro.... Lavareda, o seu nome queima!.. Quer um conselho de amigo?... Se vossa reverendissima tiver a caridade de m'o dar!.. Tenho sim, senhor.

Estavamos porêm no valle; e ja eu via de longe aquellas árvores e aquella janella que tanto me impressionaram, quando éstas reflexões me acudiam ao espirito e m'o contristavam. Affrouxei insensivelmente o passo, deixei tomar larga dianteira aos meus companheiros de viagem; e quando chegava perto da casa, tinha-os perdido de vista.

E isto fazem-o até muitos, que nunca transpozeram as barreiras d'esta cidade, onde não abundam os typos d'essas varias bellezas exoticas. Eu porém atrever-me-hei a arvorar a bandeira puritana n'esta campanha gloriosa. De certo não serão os leitores que m'o levarão a mal.

Tudo que fiz, minha senhora, V. Exm'o auctorisou... Não discutamos... A minha razão perturba-se, e eu depois receio que a snr.ª D. Julia não tenha um amigo que a salve. Se a consciencia me arguir de ter eu sido o agente d'este casamento, e eu não podér combatel-a, creia que morro de dôr, de vergonha e remorso.

Eu ia saber emfim, e tão indubitavelmente como se ella m'o escrevesse n'um pergaminho, qual deveria ser o mais precioso dos meus cuidados, velando ou dormindo, nas terras do Evangelho! Aqui está! declarou a titi.

Procuravam explicar-me a sua carta, e palpitavam ainda de paixão... Vinham realmente da verdade do seu coração? Era uma rhetorica artificial á flor dos labios, enganadora, como um panno de theatro? Não o sabia: as cartas d'ella m'o poderiam revelar, e elle tinha-as ali no bolso! Eu via o volume que fazia a carteira no peito da casaca!

MARIA, TELMO e MANUEL DE SOUSA *Manuel*. Aquelle era D. João de Portugal, um honrado fidalgo, e um valente cavalleiro. *Maria*, respondendo sem observar quem lhe falla. Bem m'o dizia o coração! *Manuel*, desimbuçando-se e tirando o chapeu com muito affecto. Que te dizia o coração, minha filha? *Maria*, reconhecendo-o. Oh meu pae, meu querido pae! ja me não diz mais nada o coração senão isto.

Deixou-me dinheiro para um mez, e disse-me que, no mez que vem, mandaria entregar-me egual mezada á que me deixou. Eu desconfiei que a minha ama e menina teriam ido recolher-se em algum convento; mas quero cuidar que, se fosse isso, a senhora m'o diria para que eu podesse saber d'ella e da minha ama pequena, que tantas vezes chorou aqui n'este quarto por vossa mercê...

Palavra Do Dia

affirmativamente

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