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Que bons olhos o vejam! Ah! és tu, Francisco? perguntou phleugmaticamente, sem se mexer, o brazileiro. Entra, homem. Entra, e senta-te ahi mesmo nessa mala. Ora então, com sua licença. Pois eu, sabendo que vossa senhoria tinha chegado, mal parecia que não viesse visital-o, porque, sempre foi um rapaz com quem brinquei muitas vezes; lembra-se, sr. Joaquim, quando jogavamos o pião?...

Perdão, pe... er... dão! silva o principe fixando a attenção na Zina. A minha filha Zina! O principe ainda a não conhece! Não estava em minha casa quando aqui veiu pela ultima vez; lembra-se? Sua filha!

Lembra-se D. Marianna de Mendonça, recorda-se Manuel, d'um banqueiro chamado Felix Justino de Araujo, que em 1835 a mandou ir um dia em companhia do seu advogado, levantar um deposito de perto de quarenta contos de réis? Lembro-me, respondeu D. Marianna de Mendonça, fixando demoradamente o semblante do conde de S. Luiz.

Esta voz, que diz o que elle disse e parece a sua, fal-o tremer; os cabellos molham-se-lhe de suor, as pernas vergam, os dentes batem; mas lembra-se de repente que ha em Valneige um echo no parque, perto da neveira, e que o seu papá escarnecia d'elle quando tinha medo do echo, visto não ser um ente invisivel, mas uma bulha repetida por uma causa muito natural.

Não havia carne de porco por mais que se procurasse. Lembra-se o cosinheiro de matar um sarraceno gordo e tenro; salga-o e cose-o seguidamente. O rei come-o e encontra-o delicioso. Quiz depois ver a cabeça do seu porco e o cosinheiro lh'a conduz possuido de grandes tremuras. O rei põe-se a rir e diz que o seu exercito não póde recear a fome porque tem á mão fartura de provisões.

Á noite, quando o negro se deita, e faz escuro em volta d'elle, o cabinda a sua senhora, que foi para a terra do Pai dos brancos; a senhora moça muito contente, com a cabeça cheia de rosas lindas, e o senhor a dar muitos beijos n'ella. E o cabinda lembra-se, tambem, dos seus filhos e da sua companheira, e chora de noite lagrimas no escuro. Coitado!

Vejo-o d'aqui a sorrir... Não se admire de me ver fallar assim. Lembra-se d'aquellas conversações tão intimas e tão sérias na rua de...? Lembra-se do terraço de Clarence-Hotel, em Malta, quando a lua silenciosa cobria o mar? Não se recorda das minhas idéas então e d'aquellas imaginações que eu denominava gloriosamente os meus systemas? Não se lembra que me chammava então philosopho loiro?

E depois recordou Ermelinda um pouco afogueada a gente lembra-se com saudade d'esta sala... Ai, é verdade, fôra ali que principiara o namoro; pois viessem, viessem, era mais uma razão... Despediram-se; novos beijos, um shake-hands ceremonioso do Alberto, os seus respeitos ao amigo Mendes.

A Commissão, porém, pertence infelizmente ao presente, e quando um campeão do passado, de quem se póde dizer como Virgilio: Et dulces moriens reminiscitur Argos. Do caro Sales lembra-se morrendo.

Mas a presença aqui do amigo Morlays faz receiar que succeda como no brinde de Lucrecia. Lembra-se? Se nos saía vinho de Syracusa? Depois dos risos, concedidos á reflexão de Mr. Brains, este dispôz-se a cantar. Nós, os portuguezes, que mais de que uma vez alcunhamos de sorumbaticos e melancolicos os nossos alliados bretões, somos talvez na Europa o povo mais sisudo e grave dos tempos modernos.

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