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Atualizado: 12 de julho de 2025
Julinho, chego aqui, e não me quer acuarditar?! Eu serei capaz de lhe dezer uma coisa por oitra, sr. Julinho? Está bem, mestre... tornou Julio Não vale a pena zangar. Eu vou immediatamente cumprimentar essa senhora... Olhe lá, ó sr. Julinho observou o sapateiro detendo-o quando elle ia já a transpôr a porta do quarto eu enganei-a! Enganou-a?
Julinho arretirou p'ra Braga. Não! Eu fui obrigado a partir para Paris pouco depois de sahir do Porto e por lá andei muitos annos sem ter mais noticias de Portugal. Pois é! O sr.
Julinho, que está p'ra alli, que é mesmo uma dôr de coração, morto por desabafar, e não vê meio de fallar c'oa madre Paula, senão indo elle aonde a ella... Pois vamos a vêr se eu tenho labia p'rá trazer cá... Ella inda está bem rija e fera, póde melhor andar do que elle... Ora deixa que eu sempre quero vêr se uma coisa que se me mette em cabeça hade ficar assim em augas de bacalhau!
Quando D. Aurelia o incumbiu de levar ao Porto uma nova carta a madre Paula, o sapateiro não pôde ter-se e, transgredindo os preceitos do medico, foi ter com Julio. O sr. Julinho quer alguma coisa para madre Paula? perguntou. Porque? Vae fallar com ella?
Alem de indelicado, seria inutil o pedido, tanto mais que o que tenho a dizer-lhe representa antes uma impertinencia da minha parte do que um serviço a prestar-lhe... E dizendo isto, Julio cruzou os braços e deixou descahir desalentado a cabeça sobre o peito. O sapateiro encarou-o com olhos compadecidos, e depois rompendo na sua natural expansibilidade, exclamou: Ameno, sr. Julinho!
Julinho é que fez bem... Foi-se inté Paris de França e não deu mais cavaco ás tropas... Pois a sr.^a D. Carlota, coitada! lá deu ao penagal em Lisboa... O padre Inxelmo rais o parta! lá teceu taes indrominas com o Custoido a dezer-lhe que ella que lhe tinha sido falsa com o sr. Julinho... Comigo! exclamou Julio admirado. Pois antão não sabia? Eu não sabia de nada... Bem digo eu!
Julinho; o cesteiro que faz um cesto faz um cento, se tiver verga e tempo... O padre já tinha feito uma e porisso támem era capaz de fazer a outra... Julio de Montarroyo ficou por algum tempo silencioso e pensativo. Estava recordando o singular e extraordinario mutismo de Helena, a qual tendo-o solicitado a esperar noticias suas em Paris, nunca mais lhe mandára aviso nem recado.
Em resumo, Gonçalinho, precisamos conservar os olhos attentos. O José Ernesto é rapaz leal, meu velho amigo. E depois conhece o meu genio... Mas ha os compromissos, as pressões... E agora a novidade pittoresca. Sabes quem se propõe contra ti, pelos Regeneradores?... Adivinha... O Julinho! Que Julinho?... O Julio das photographias? O Julio das photographias. Diabo!
Julio ficou silencioso sem parecer ligar importancia aos queixumes do sapateiro escandalizado. Precisava de ir ao Porto para lhe fallar. Mas estou tão fraco, tão abatido, que não posso por emquanto fazer a viagem murmurou. Mas o snr. Julinho queria ir ao Porto para fallar co'ella? Sim... unicamente para fallar com ella... Mas, o snr. Julinho, porque não lhe escreve uma carta, que eu levo-lh'a?
Ella aqui está... Agora o sr. Julinho diga o que tem a dezer, e se eu fico por mentiroso, é o mesmo... Se quer ó menos, intrujei, mas foi p'ra estifazer a ultima vontade a vossa incellencia... Agora já póde morrer descançado. Mas venha cá, Tomba, como arranjou você a carta de Helena de Noronha? O sapateiro arregalou os olhos: A carta da sr.^a D. Helenia? A carta não é d'ella! Como não é d'ella?
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