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Atualizado: 12 de julho de 2025
Julinho... Diga-lhe que ella já morreu e que se enterrou honte á noite... Eu cá por mentiroso é que não hei-de ficar, senão ellas, em me apanhando lá outra vez, são capazes de me dar uma coça... Descance, mestre; eu vou fallar com madre Paula. E deixando o sapateiro, entrou na sala onde se encontravam a religiosa e o seu companheiro.
Disse-lhe que estava cá a irmã Dorotheia, muito doente e que lhe mandava pedir p'ra ella cá vir vê-a... Ora agora, o sr. Julinho arranje lá as coisas de modo que não me deixe ficar por mentiroso... Você está doido, mestre? Como quer que eu sustente essa mentira, se Helena não está aqui nem eu tenho noticias d'ella? Não sei, sr.
Voltou atraz, bateu á porta do quarto e perguntou: Dá licença, snr. Julinho? Entre, mestre Tomba respondeu o enfermo, da cadeira em que se achava sentado. Trazia no sentido p'ra lhe dizer que a respeito de padre Inxelmo, é raça de patife de que ninguem me soube dar relações... Já sei... já sei que esse homem ha muito que não reside no Porto volveu Julio com um fundo suspiro.
Mas como é disse elle que D. Carlota pôde escrever uma carta d'essas a Alvaro de Noronha na mesma occasião em que eu recebia uma carta de Helena, dizendo-me que partia para França? Se D. Carlota vivia com o padre Anselmo, como podia ella ignorar que Helena seguia para Paris? Vossa incellencia quer que eu lhe diga uma coisa, sr. Julinho? Diga lá, mestre.
Julinho... Aquillo foi uma trépa co'as correias, que inté o sengue lhe esguichou pelo sitio da tripeça, salvo seja! Depois puz-me a andar e marchei p'ra Braga a saber novidades... A sr.^a D. Carlota tinha morrido em Lisboa, o sr. Alvarinho Deus lhe perdôe! lá tinha o Perneta dado cabo d'elle... Raios o parta! Se quer ó menos, inda fui testemunha escontra elle, que o enterrei!
Julinho de Montarroyo, pois não é? Sou. Cá me queria a mim parecer! E batendo na testa desesperado: Ah! grande cabeça de burro, que nem já conheces quem te deu tanto pão a comer!... Ah, sr. Julinho, vossa incellencia perdoará, mas eu estava agora bem longe de o topar aqui! Antão cumpassou? perguntou o Tomba, lisonjeiro e carinhoso. Vossa incellencia está féro! Está que é uma bisarria!
Julinho de Montarroyo... E vai elle, o malandro, que nunca se importou emquanto ella lhe desfeiteou as barbas c'o padre, começou a dar por paus e por pedras, assubiu-lhe a honra á cabeça, e quando ella vinha p'ra tornar p'ra casa, pôl-a fóra e pouco faltou p'ra lhe bater... Isso é extraordinario! disse Julio. E lá em Braga toda a gente se acuarditou, porque demais a mais, como o sr.
Julinho... Os amigos são p'rás incasiões... E sahindo dos aposentos do doente: Este, se não trata de metter p'ró bucho alguma coisinha de sustancia, está aqui, está prompto... E foi o ladrão do padre Inxelmo que o pôz assim!... De repente bateu na testa, exclamando: Ai, a minha cabeça! E eu que não lhe dei novidades d'aquelle ladrão!
Comigo?! tornou a exclamar Julio de Montarroyo, de cada vez mais espantado. Tal e qual como eu lhe estou a dezer, sr. Julinho! Pode-se acuarditar em mim, porque eu ouvi lêr a carta e escorda-me como se fosse hoje tudo quanto ella dezia... E elle acreditou!
Julinho, os amigos conhecem-se nas incasiões, e o Tomba, com um raio de diabos! p'ra servir um amigo é capaz de dar uma volta no inferno! Cá está ella! Ella, quem? interrogou Julio de Montarroyo. A madre Paula, com seiscentos livros de missa! Julio de Montarroyo encarou espantado no sapateiro, suspeitando que elle tivesse endoidecido. Mas está onde, mestre? perguntou. Alli fóra, sr.
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