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Atualizado: 15 de julho de 2025
Findo o que, teve logar a entrega de presentes, mutuamente, e o dispersar de actores e espectadores para seus logares; e agora, que o soba Cabitta desappareceu da scena, visto que morreu em 1854, e visto egualmente que d'elle nos não tornaremos a occupar, porque a comitiva na torna viagem passou pela terra do Cutti: permitta-me o leitor que desviando-me do assumpto, relate um caso que tem relação com uma heroina, mãe d'este mesmo soba fallecido, e em cuja familia é innato o despeito.
Lê romances murmurava elle. A estas horas phantasia-se a heroina de algum. Está apaixonada por o typo que mais lhe agradou, e busca pelo mundo a realisação d'esse ideal. A final é o que eu digo.
Um d'esses, cujo voto muito respeito pela massa de conhecimentos que amassou em Frederico Soulié e Alexandre Dumas, accrescentou que o romance O que fazem mulheres era a flor do meu talento. Cheio de encantadora modestia, perguntei se a virtude da minha heroina precisaria de mais tres ou quatro capitulos para ser vista a toda a luz celestial com que a Providencia lhe irradiára o espirito.
Sobre a instrucção, devia a Deus um talento investigador, que, junto ao espirito repentista do sexo, dava á briosa fidalga proveitosas vantagens. Sustamos este bosquejo da nossa estremada heroina, que muita occasião teremos de pôr em relêvo seus dotes e qualidades. As companheiras de D. Maria, chamavam-se Anna de Jesus e Rosa de Lima, estimadas filhas de dous dos muitos caseiros da fidalga.
A minha heroina fez bancarrota, falliu, e deixou-me em hypotheca a palavra que eu dei a paginas 170, pouco mais ou menos, de que eram solidos os fundos em virtude, e grandes os haveres em creditos d'esta mulher inimitavel, typica, e biblica, deixa-me dizer assim, porque ella merecia todos os epithetos levantados e grandiosos. Mas que fez a pobre senhora para descredito tamanho?
A fragil mulher, que não se sentia bastante heroina para hir de encontro á legenda, que D. João V. fez gravar nos cruzados, deixou-se vencer, com mais algumas reflexões e denunciou o santo asylo das lagrimas de Henriqueta, segunda vez atraiçoada por uma mulher, fragil á tentação do ouro, que lhe roubára um amante, e vem agora devassar-lhe o seu sagrado refugio.
Essa pergunta, meu presadissimo pae e senhor, devia V. Exc.^a fazel-a ao meu cadaver... respondeu com firmeza a nossa heroina. Muito obrigado, Maria! Paguem-te estas lagrimas do mais puro amor, a nobreza e honradez da tua resposta!... Ao passo que o pae assim fallava, cobria a moça fidalga de beijos e caricias maternaes, a respeitavel matrona D. Isabel de Abendanho.
Vida! para aquelles que a não conheceram outr'ora opulenta e a trasbordar de pura seiva vital!... Vida, sim, mil vezes terrivel e amargurada!... Antes o inferno, a solidão, o abandono, a inercia, do que o sacrificio de tão ignobil vegetação!... Agora, é tempo de terminarmos a nossa historia. Fica ao arbitrio de cada um, o ajuizar da bondade ou maldade da nossa heroina.
E nem por isso é a coisa tão para espantos como de fóra e á primeira vista se representa. ¡Que de consorcios se não teem celebrado, até com amor, entre ausentes, pela simples troca de retratos! ¿Que mancebo se poderá gabar de não ter sonhado muitas vezes, dormindo e acordado, com a heroina de um romance, ou com o invento prestigioso de um pintor? ¿Quem ha que não saiba o caso d'aquella moça franceza, que se finou de paixão pelo seu Telemaco?
Por verdadeiro affecto á liberdade, por sabermos seguir e presar o progresso do bem, é que entendemos absurda e tyrannica a extincção dos conventos. O claustro, em casos analogos ao d'aquella heroina do nosso «conto», era um refugio celeste: como suppril-o? Que liberdade é essa que tolhe as mais innocentes acções da criatura? Existiam abusos?
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