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Atualizado: 11 de junho de 2025
Os dois reis são os dois typos da guerra e da justiça. Assim como a primeira era selvagem e feroz, assim a segunda é irregular, cheia de caprichos e arbitraria. Mas se Affonso Henriques foi o chefe do bando, D. Pedro I é decerto o pae da familia portugueza. O seu furor justiceiro não é mais louco, do que o furor guerreiro do primeiro rei.
Lá está, e já lá estava assim, pouco mais ou menos, antes da fundação da monarchia portugueza. Quem o possuia ou governava, no tempo em que D. Affonso Henriques pleiteava nos arraiaes com sua mãi e com o imperador D. Affonso, era o rico-homem D. Gonçalo de Sousa, genro de Egas Moniz, e senhor da terra de Sousa. Traslada no tom.
A batalha de Ourique, qualquer que tivesse sido a importancia numerica dos combatentes, deu a Affonso Henriques uma victoria que o encheu de animo para entrar em campanhas mais regulares e fecundas.
Vende-se esta Obra na Loja de Francisco Xavier de Carvalho, defronte da Rua de S. Francisco da Cidade; na de Antonio Manoel Polycarpo da Silva, junto ao Senado; na de Antonio Xavier Moreira, da Impressão Regia debaixo da Arcada; na de João Henriques, no principio da Rua Augusta; na de Antonio Pedro, na Rua do Ouro; na de Luiz José de Carvalho, aos Paulistas; e em Belém, na da Viuva de José Tiburcio.
A suzerania do papa collocava o novo reino ao abrigo das pretenções da monarchia leoneza; e se Affonso Henriques não saía da condição subalterna de vassallo, porque apenas mudára de protector ou suzerano, o facto é que na mudança ganhava uma liberdade real, esperando o que de facto veiu a conseguir: que a vassallagem se tornasse nominal apenas.
Depois disto, estando El-Rei D. Affonso Henriques em Coimbra, sua Mãi se enviou muito querelar ao Santo Padre da prisão em que a tinha seu filho tantos tempos havia; e o Padre Santo teve aquella cousa por estranha e muito mal feita, e determinou de mandar a Portugal sobre isto o Bispo de Coimbra que então lá estava em Roma, dando-lhe cartas e grandes mandados para El-Rei D. Affonso que tirasse sua mãi da prisão, e não o querendo assim comprir fosse interdito posto em todo o reino.
Approvação do Reverendissimo P. Mestre D. José Barbosa, Clerigo Regular da Divina Providencia, Chronista da Serenissima Casa de Bragança, e Academico do Numero da Real Academia da Historia Portugueza, &c. Por Ordem de V. Magestade vi a Chronica d'El-Rei D. Affonso Henriques, que compoz Duarte Galvão, e que quer mandar imprimir Miguel Lopes Ferreira.
Tomando o titulo de rei, que havia muitos annos recebia já dos seus subditos, Affonso Henriques realisou, em fim, o altivo pensamento concebido por seu pae, desenvolvido largamente por D. Thereza, e abraçado com ardor pelos barões portuguezes; e quando em 1143 os dous primos assentaram em Samora uma concordia definitiva, o imperador das Hespanhas ou de toda a Hespanha, como se intitulava nos seus diplomas Affonso VII, não poude escusar reconhecer a realeza do principe que pozera magestoso remate no edificio da independencia portugueza.
Mas deixar tudo isso, e deixar a egreja da Alcaçova tambem; entremos nos palacios de D. Affonso Henriques. Aqui, pegado com o pardeiro rebocado da capella hãode ser. Por onde se entra? Por ésta portinha estreita e baixa, rasgada, bem se ve que ha poucos annos, no que parece muro de um quintal ou de um páteo.
Por aqui entrou D. Affonso Henriques, por aqui foi aquella destemida surpreza que lhe intregou Santarem, e acabou para sempre com o dominio arabe n'esta terra. Os illustrados municipaes Santarenos têem tido por vezes o nobre e generoso pensamento de demolir ésta porta! o arco de triumpho de Affonso Henriques, o mais nobre monumento de Portugal! A idea é digna da epocha.
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