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Atualizado: 12 de maio de 2025


Vê-se que o cynico não tinha o riso despejado da escola. Soffria; mas não era a suave melancolia do solitario sem os remorsos: era o assomo colerico, o concentrado rancor do algoz que não póde estalar os grilhões que o condemnam a morrer no desespêro da immobilidade. Pois a hora do remorso não soára para este homem?! Ainda não. Talvez nunca. O remorso é o triumpho do anjo bom.

Sim, Marilia, a copia he tua, Que Cupido he Deos supposto: Se ha Cupido he teu rosto, Que elle foi quem me venceo. De amar, minha Marilia, a formosura Não se podem livrar humanos peitos. Adorão os Heróes, e os mesmos brutos Aos grilhões de Cupido estão sujeitos. Quem, Marilia, despreza huma belleza, A luz da razão precisa, E se tem discurso, pisa A Lei, que lhe ditou a Natureza.

Elle consome os bens, a honra offende, O socego perturba, arrisca a vida, E o coração mais livre assalta, e rende. Ah! Destróe essa mão féra, humicida, Rompe os duros grilhões, com que te prende, Quebra-lhe as setas, ficará vencida. GALAT

O bom era ouvil-o fallar do Egypto como de um paiz conquistado, terra de ilotas que tinha obrigação de o vestir, de o calçar, de lhe encher a bolsa a elle, e aos outros que o applaudiam em torno da mesa redonda, todos europeus, agenciadores, empregadotes, simples vadios, todos de grilhões de ouro no relogio, de collarinho decotado, o carão resudando vicio, o fallar parlapatão, galãs de espelunca...

Deixa-te d'isso: mulher intelligente não se deixa engodar por especuladores matrimoniaes: é-lhe mais facil ceder ao coração toda a liberdade dos seus desejos os menos puros, do que algemar-se com grilhões que ella parte facilmente no momento em que a razão illustrada lhe diga: «Entre ti e o homem são iguaes os direitos...» Formosa? Pieguice e contrasenso.

Ainda na semana passada... Até com uns pedaços de grilhões dependurados do pulso, e uma espada erguida na mão... Parece que para mostrar ao Governo. Gonçalo, rindo, picou a egua.

Logo que virão os Genios Ao triste Pastor disposto Para ver o lindo rosto, Para as palavras ouvir. Cada hum as armas toma, Cada hum com ellas busca Seu terno peito ferir. Com os cabellos da Deosa Lhe fórma hum Cupido laços, Que lhe segurão os braços, Como se fossem grilhões. O Pastor não resiste; Antes beija satisfeito As suas doces prizões.

Estas e outras razões do marido venceram as saudades da mãe. Foi preciso vender dois grilhões e um par d'arrecadas, venderam-se; foi preciso vender tambem uns novilhos, que se engordavam para embarque, venderam-se na feira de Villa-Nova; e apuradas sete moedas e meia, impoz-se o rapaz para o Brazil.

Do chão desentranhados Vinde jurar os novos Reis felizes: Nos pulsos descarnados Mostrai ao Povo as roxas cicatrizes, E os grilhões inda quentes Na praça triunfal deixai pendentes. Que lagrimas levaste, Patrio Téjo, na tua escura veia Quando turvo passaste! E as ondas, que quebravas sobre a areia, Que cinzas que regárão! Que triste sangue para o mar levárão!

Canta o caminhante ledo No caminho trabalhoso Por entre o espêsso arvoredo; E de noite o temeroso Cantando refreia o medo. Canta o preso docemente, Os duros grilhões tocando; Canta o segador contente; E o trabalhador, cantando, O trabalho menos sente. Eu qu'estas cousas senti N'alma de mágoas tão cheia, Como dirá, respondi, Quem alheio está de si Doce canto em terra alheia?

Palavra Do Dia

sortílego

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