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Atualizado: 6 de junho de 2025
Ergueu-se ergueu-se!... na amplidão celeste Campeia a lua com sinistra luz; O vento geme no feral cypreste, O mocho pia na marmorea cruz. Ergueu-se, ergueu-se, com sombrio espanto, Olhou em roda... não achou ninguem... Por entre as campas, arrastando o manto, Com lentos passos caminhou além.
Ai de mim! Toda a nação geme com as suas crueldades, meu senhor! Vereis esta noite.
50 Mas, prosseguindo a Ninfa o longo canto, De Soares cantava, que as bandeiras Faria tremular e pôr espanto Pelas roxas Arábicas ribeiras: "Medina abominábil teme tanto, Quanto Meca e Gidá, co as derradeiras Praias de Abássia; Barborá se teme Do mal de que o empório Zeila geme.
47 Despede nisto o fero moço as setas Uma após outra: geme o mar com os tiros; Direitas pelas ondas inquietas Algumas vão, e algumas fazem giros; Caem as Ninfas, lançam das secretas Entranhas ardentíssimos suspiros; Cai qualquer, sem ver o vulto que ama: Que tanto, como a vista, pode a fama.
Meu Deus! que tristeza de noite! disse de subito uma joven senhora, de notavel formosura, extraordinariamente pallida, mas com umas opulentas tranças negras, e uns olhos negros tambem, grandes, rasgados, que lhe illuminavam com estranho fulgor o rosto de alabastro. O vento geme com uns sons tão lugubres, que nos parece ouvir as queixas dos phantasmas.
Dos caualos o estrepito parece Que faz, que o chão debaixo todo treme, O coração no peito, que estremece De quem os olha, ſe aluoroça, & teme: Qual do caualo voa, que não dece, Qual co caualo em terra dando, geme, Qual vermelhas as armas faz de brancas, Qual cos penachos do elmo açouta as ancas.
Se entre as louras arêas Do meu Jaquitinhonha, hum Genio erguido Ás Regiões alheas Manda que em doce metro reppetido Hoje o teu Nome leve, Tanto á virtude, meu Beltrão, se deve. Vejo a sordida inveja De ira morder-se, e as serpes sacudindo Por se tragar forceja: De pejo, e de vergonha em vão cobrindo Co' as frias mãos o rosto, Geme a calumnia no mortal desgosto.
Será o abutre gerado n'um sangue que, cedo ou tarde, tem de trazer-me a congestão ao cerebro?... Não sei... Porque não será a alma que geme solitaria como a rôla, que, além, no ramo secco d'aquelle azevinho, está chamando o companheiro que ha-de vir? disse eu em phrase lyrica para não destoar da linguagem levantada de Jorge Coelho. Não creio acudiu logo o meu amigo.
Não poderei amar A carne do meu crime! Odeio-te! MARIA, reposta da primeira impressão, serenamente: Não vim Trazer o meu amor. Que queres tu de mim? Trazes-me o teu perdão? Solta uma risada nervosa. O riso da demencia Nunca ha de suffocar a tua consciencia, Que géme e se revolve em negro torvelinho. Podes rir... mas eu vou seguindo o meu caminho.
N'outra vida e outra esphera, aonde geme Outro vento, e se accende um outro dia, Que corpo tinheis? que materia fria Vossa alma incendiou, com fogo estreme? Vós fostes nas florestas bravas feras, Arrastando, leôas ou pantheras, De dentadas de amor um corpo exangue... Mordei pois esta carne palpitante, Feras feitas de gaze fluctuante... Lobas! leôas! sim, bebei meu sangue!
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