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Atualizado: 27 de julho de 2025
No outono e no inverno a paisagem toma uns tons mais carregados e lugubres. A montanha assume um certo ar de grandeza. Nos soutos espessos dos castanheiros passa o furacão silvando com furia; a trovoada vae-se repercutindo de echo em echo pelas concavidades dos valles, e os relampagos illuminam, com a sua luz sinistra, o arvoredo que se estorce nos braços doidos do vendaval.
Usando dos privilegios concedidos a todos os narradores, vamos agora lêr a carta, que o padre Alvaro acaba de escrever: «Exc.^ma Snr.^a D. Maria da Gloria, escolhida filha do bondoso Deus: «Não ha flôres por mais mimosas que a natureza as produzisse, que estejam ao abrigo das tempestades da terra; e por muito açoitadas e pendidas que ellas fiquem, o sopro de um Deus, mais poderoso do que o furacão da tormenta, em breve as alevanta e reanima.
Do cadafalso Sóbe as escadas o perdão ás vezes; Porém a mim... não me dirão: és salvo!» E o meu supplicio durará por mezes. Dizer posso: existi: que a dor conheço! Do goso a taça só provei por horas: E serei teu, calado cemiterio, Que engenho, gloria, amor, tudo devoras. Se o furacão rugiu, e o debil tronco De arvore tenra espedaçou passando, Quem se doeu de a ver jazendo em terra?
Othello, cuja bronzeada pelle se havia posto repentinamente côr de cinza, quiz pronunciar algumas palavras, mas não poude; arrancou a gola do gibão que o apertava, soltou uma especie de suspiro rouco, como o estertor da agonia, e o seu athletico corpo de gigante cahiu sobre o tapete, debil, apesar das herculeas forças, para resistir ao furioso furacão das selvagens paixões que a intriga do infame Iago lhe desencadeára na alma.
Á noite, furioso furacão açoutou cruelmente as nossas barracas esburacadas: a nossa comitiva muito soffreu. Os soldados, sem abrigo, semi-nús, supportárão a inclemencia do tempo; junto a um fogo extincto que provavelmente os aquecia intencionalmente.
Quando o regato cae na colina e róla, depois do furacão, sob a luz radiante do sol, o caçador escuta-lhe com prazer os suaves murmurios, sacudindo a humida cabelleira. Assim a tua sonorosa voz, Malvina, encanta o amigo dos finados heróes. Infla-se meu peito; o meu coração palpita. Delinêa-se a meus olhos o passado. Vem, ó Malvina, não divagues mais no meio das ténebras! O parocho da aldeia
Ora este hereje pois, ora este pamphletario, que assim sabe escarrar no biltre e no sicario, este homem do Dever, este homem do Direito, que em vez d'uma grã cruz, traz seu Odio no peito, que em quanto toda a escoria, em toda a redondeza dobra e curva o joelho aos thronos e á Realeza, que em quanto tudo quer ser despota e opulento elle escolheu ser pobre, o exilio, o isolamento, que em quanto tudo pensa em Luxo ou nos ruidos, quiz ser a voz de ferro, a voz dos opprimidos, que em quanto tudo adula e lisonjeia o Forte, elle defende o fraco, e expõe o peito á Sorte, quando uns curvam-se ao Tudo, elle defende o Nada, faz do Direito açoute, e faz da penna espada, e diz a um rei, um Czar, um déspota potente Senhor, vós sois o cedro olympico, inclemente o vendaval da Terra, a sombra dos Tiberios, o furacão da Plebe, o açoute dos imperios, terror dos generaes, dos reis, dos condestaveis.
Quem as ondas domou, domou o furacão, Da tempestade riu e zombou do trovão, Quem viu o vasto oceano em vagas tormentosas Tornar em vivo inferno um lindo mar de rosas, Quem nunca vacillou em arriscar a vida Sustendo do gentio a rude arremettida, Estava ali curvado, a fronte bem submissa, Com sede de razão á espera de justiça.
Olha como embrulhado Que está ainda o céo E o chão, como ensopado Da agua que choveu... Foi um diluvio d'agua; E o furacão, que fez, Emilia! até dá mágoa Tantos estragos: vês? Esta infeliz víuva, Foi-lhe o telhado ao ar; Depois, já nem da chuva Tinha onde se abrigar. De mais a mais sósinha, Sem ter nenhum dos seus Aqui ao pé; ceguinha... Bemdito seja Deus!
Quando o mundo está sombrio pelas tempestades, quando o trovão ribomba e vôa o raio, saes radiante do meio das nuvens e ris do furacão! Mas, ai! em vão brilhas para mim! O velho bardo já te não vê os raios, quer fulja a tua doirada cabelleira entre as nuvens do oriente, quer trema ás portas do poente a tua luz bruxoleante.
Palavra Do Dia
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