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Foi muito soado e mordido um soneto que elle dardejou contra um frade leigo, dado a libações de certa taverna. Era d'esta laia o poema: Borracha de estamenha, ôdre sarrento, Mil parabens te dou ao novo estado; Pois de estupido leigo a um jubilado Lente de rolhas vaes em largo vento.

Talvez a placida ordem d'estes uteis legumes calmasse a tormenta do seu coração! Sentei-me debaixo da mais velha oliveira. O frade guardião, risonho santo de barbas sem fim, regava com o habito arregaçado os seus vasos de rainunculos. A tarde cahia com melancolico esplendor. E, enchendo o cachimbo, eu sorria aos meus pensamentos. Sim!

E isto por que? Por que tinhão preso hum Frade, cuja prisão, cárcere, e tractamento não pintou com as mais negras côres, mas com as mais despregadas mentiras, e falsidades.

Muito obrigado!... Olhe não se esqueça de me trazer um frasquinho de polvora. O tio e o sobrinho sairam, e o frade, chamando de parte a D. Pedro e a Romão Pires, e pondo as mãos no hombro de cada um d'elles, disse-lhes em voz baixa: Latet anguis! Anda aqui novello! Este sr.

Diniz, e com a mão trémula e os olhos arrazados d'agua lhe fez um mudo e expressivo signal de approvação e agradecimento. Joanninha córou outra vez, e logo se fez pallida como a morte: era a primeira vez que mentia... e Fr. Diniz, o austéro Fr. Diniz apprová-la! O frade levantou-se, e sem dizer palavra, tomou o caminho de Santarem.

Pelo depoimento de um frade de Sancta Cruz, dado em 1556, e publicado por outro frade cruzio, insigne forjador de textos e diplomas, e chronista da ordem, frei Nicolau de Sancta Maria, declarado falsario pelos seus proprios confrades . Se acreditarmos este, os conegos de Sancta Cruz, empenhados em fazer canonisar Affonso I, requereram se tirasse um depoimento de testemunhas sobre os milagres do primeiro rei português, do Pharaó obdurado dos monges de Cella-Nova.

Se houvesse outras testemunhas daquella epocha , que positivamente referissem a apparição, ainda se poderia, embora com violencia, suppôr nas phrases do frade uma allusão ao successo; mas faltando-nos absolutamente esses testemunhos, nada auctorisa tal supposição.

Preciso-o , e até o tomaria para sempre como commensal, para alivio da sua pobre meza, se lh'o consentissem os seus labores. Que honra, senhor morgado. E sabe porque? Preciso da sua influencia junto de minha filha. Se podesse ganhar n'ella o ascendente que tem em minha mulher... Quizesse-o ella respondeu o frade n'um suspiro e eu seria o mais feliz dos homens!

Se eu pudesse, muito que bem; se não pudesse, quem havia de morrer primeiro que o snr. conde era eu. Que fazias tu, Damião? perguntou entre grave e risonho o conde. Que fazia? Sim... Vamos aqui fallar serio. Sente-se o snr. conde, e, se eu disser alguma parvoice, não se enfade, que perde o tempo. Um homem é um homem, parta d'este principio, como dizia o frade que me queria ensinar logica.

Não foi o receio de ser accusado de ingrato e cruel que o susteve. Essas accusações o frade lhe tinha dito que as não ouviria. O que lhe esfriou o alvoroço com que ia, foi um sentimento de vergonha de si proprio.

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