United States or Libya ? Vote for the TOP Country of the Week !


Mas he de advertir, que nem um, nem outra acertou no anno da morte de Bandarra, que, conforme escreveu Barbosa Machado na sua Biblioth. Lusitana, foi depois de 1556. Saõ tambem dignos de ver se nos elogios, que lhe tributão D. Nicolaõ Monteiro, Vox Turtur., o P. Vasconcellos no seu admiravel Livro da Restauraç. de Portugal, e outros, que aponta o mesmo Barboza.

mas muito principalmente porque o não podia ser antes; sendo certo, como ja fizemos ver, que até ao anno de 1556 não sahio de Goa o poeta, ou se sahio em alguma expedição, não foi longa a sua ausencia. De Ternate passou emfim a Macao, do que ainda hoje faz uma gruta que ahi existe, chamada a gruta de Camões.

Todavia, assentando boa parte de suas innovações em conjecturas, resulta que a louvavel vontade de esclarecer se demasie em hypotheses pouco menos de inverosimeis. Está em o numero d'estas a affirmativa de residir em Coimbra por 1556, o pai de Luiz de Camões, Simão Vaz.

Manoel Severim nega que o Viso-Rei Dom Pedro Mascarenhas o provesse em tal Officio, e he de parecer, que tendo o poeta ido na armada que este Viso-Rei mandára ao Estreito do mar roxo a cargo de Manoel de Vasconcellos, voltando a Goa, fizera aquella Satyra contra os que havião festejado a successão de Francisco Barreto; do que este resentido, ou por zelo da justiça, ou por queixas dos motejados, o desterrou no anno de 1556: e a este parecer se encosta Manoel de Faria e Sousa.

Ajuda esta conjectura a grande probabilidade que ha, de serem uma e outra escritas na mesma occasião; porque duas teve o poeta, de escrever para o Reino depois da sua chegada á India, e antes de ser desterrado: em 1555 pelas naos que trouxerão a carta que tratava das mortes de Dom Antonio de Noronha e do Principe Dom João, ou pelas que de vierão em 1556, governando ja Francisco Barreto; e na primeira occasião de certo não foi escrita, nem tambem depois do desterro, por ser em estilo jocoso e não fazer menção alguma destes acontecimentos, que tanto o magoárão.

Advirta, porém, v.. que D. João Galvão, o arcebispo de Braga, valído de João II, tinha sido prior mór de Sancta Cruz, devendo por isso conservar estreitas relações com os frades, e que a familia Galvão parece ter tido particular tendencia para aquelle mosteiro; um outro D. João Galvão era seu prior crasteiro no principio do seculo XVI, e, como vimos, diz-se que em 1556 um frade cruzio, velho de oitenta annos, o cartorario D. Manuel Galvão, depôs que existia o auto do juramento de Affonso I, em que os prelados e os grandes da corte estavam assignados, grossa mentira, seja de passagem dicto, porque o estylo constante, sem excepção no seculo XII e ainda no XIII, era escrever nos diplomas regios o mesmo notario que os exarava os nomes dos prelados e ricos-homens confirmantes.

Esta Dedicatoria a D. João de Portugal, Bispo da Guarda he o documento mais certo da morte de Bandarra succeder depois do anno de 1556, porque so neste podia ser feita, que foi o primeiro em que aquelle Prelado foi provido na quella Diocese, e confirmado pelo Pontifice Paulo IV., e ainda no anno seguinte he que tomou posse.

João de Barros descreve outras ruinas similares, denominadas «Zimbabe», situadas a 170 leguas de Sofala, na Africa oriental. O padre Balthazar apoia a sua narrativa em cartas pertencentes á missão da Ethiopia, então archivadas no cartorio do Collegio, em Coimbra, algumas de 1556.

Pelo depoimento de um frade de Sancta Cruz, dado em 1556, e publicado por outro frade cruzio, insigne forjador de textos e diplomas, e chronista da ordem, frei Nicolau de Sancta Maria, declarado falsario pelos seus proprios confrades . Se acreditarmos este, os conegos de Sancta Cruz, empenhados em fazer canonisar Affonso I, requereram se tirasse um depoimento de testemunhas sobre os milagres do primeiro rei português, do Pharaó obdurado dos monges de Cella-Nova.

Palavra Do Dia

rivington

Outros Procurando