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Talvez a placida ordem d'estes uteis legumes calmasse a tormenta do seu coração! Sentei-me debaixo da mais velha oliveira. O frade guardião, risonho santo de barbas sem fim, regava com o habito arregaçado os seus vasos de rainunculos. A tarde cahia com melancolico esplendor. E, enchendo o cachimbo, eu sorria aos meus pensamentos. Sim!

Era-me gosto á noite o rouxinol saudoso dizendo á beira d'agua o seu canto amoroso. Sentado n'uma penha occulto entre o salgueiro poetava a ouvir do rio o murmurar palreiro. Ao canto do quintal da casa onde eu morava uma anágua plantara, e flores que eu regava. Conheço a minha terra; e cada pedra ou planta me saúda ao passar. Toda a Patria me encanta.

Ali o suor de sangue regava os banquetes da sala de armas e as pompas quasi regias do rico-homem. O pranto da viuva e as lagrimas dos orphãos molhavam suas mãos, sempre alçadas contra a miseria dos desditosos para destruir o tecto, que lhes abrigava o berço, e revolver ás vezes até o chão sagrado do cemiterio aonde repousavam seus paes, avós, e irmãos.

E era esta creança que tão longos peccados tinha a narrar, para assim ficar tanto tempo aos pés do confessor? Ermelinda, vagarosa, trémula, tendo claros os vestigios de lagrimas, e, como que enleiada de vergonha, caminhou por entre os grupos de mulheres ajoelhadas na igreja e veio cair de joelhos ao lado da madrinha e cêdo rojava com ella a fronte no chão, que regava de lagrimas ferventes.

A carta, que Corinna lia e regava de lagrimas, era de Antonio d'Azevedo. A pagina que mais a enternecia a prantos dizia assim: «..................................................................... Eu não sei que deva esperar de Fernando de Athaide. Pareceu-me bom quando lhe vi lagrimas, e mau quando se despediu.

E os três deliam-se numa polifonia liquescente em que a ânsia de ser nuvem tinha o patético de umas mãos erguidas; a alegria de morrer sorrindo lembrava a vida e morte das espumas; e a saudade dos rios, das nascentes, nas conchas e recôncavos de mármore revestidos dos bronzes mais espessos, dizia em acordes quasi cavos o desespero da água outrora livre, domada e orquestrada sabiamente: a nostalgia do coração das rochas vivas, dos açudes, dos campos cultivados que ela regava a chalrar nos sulcos largos.

A todos occultava aquelle affecto que su'alma marchetava de illusões; dos sonhos côr de rosa que ella tinha quem pode descrever as emoções? De manhã apoz a prece fervorosa, fictados nos do Christo os olhos bellos, regava o seu canteiro, e de violetas um raminho prendia entre os cabellos.

Gonçalo subiu bateu á porta cerrada com o antigo aviso: «Licença para o manoElla correu da varanda, onde regava nos seus antigos vasos vidrados plantas sempre renovadas e cuidadas pela Rosa com carinho. E desabafando logo do pensamento que a enchia: Oh Gonçalo! mas que felicidade nós virmos á Torre, justamente hoje, que te succedeu cousa tamanha!

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