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Atualizado: 11 de julho de 2025


Assi que logo de seu pae herdou Filodemo namorar a filha do Senhor que serve: não haverá logo por mal o Senhor Dom Lusidardo tomar por genro e nora, quem acha por sobrinhos. Sabei que chora de prazer com elles, que ja diz que acha que Filodemo se parece natural com seu irmão, e Florimena com sua mãe. Dae-me a entender, como se creo tão de ligeiro o Senhor Dom Lusidardo de quem isso contou.

E mais vou vestir agora A quem vos tão vida. Ficae-vos, Senhor, embora. Nessa ide vós, Senhora, Que ja vos tenho entendida. FILODEMO . Ora se póde isto ser Do qu'esta moça me avisa, Que a Senhora Dionysa, Por me ouvir, se fosse erguer Da sua cama em camisa! E diz que mal me não quer. Não queria maior gloria; Mas o que mais posso crer, Que nem para lhe esquecer Lhe passo pela memoria.

O illustre Camões tambem nos deixou, com o titulo de autos, duas comedias Os Amphytrioens e Filodemo, das quaes a primeira é quasi uma traducção de Plauto. Desde esta epocha o theatro português foi caindo e podemos dizer que nunca mais tornou a restaurar-se. *Novellas de cavallaria Portuguesas* *Novellas de Cavallaria Portuguesas* Amadis de Gaula

Filodemo, hi-vos embora, Fallae depois com Solina. Vamos-nos tambem, Senhora. Receber seu pae fóra; Não venha sentir a mina. Vilardo e Doloroso, que vem dar hum descante a Solina com os Musicos. Assi que te contava, Doloroso, destas em que sempre andão rugindo as sedas. Avante, que bem sei que o não dizeis polas sedas de Veneza.

Filodemo. Traze-me a viola . Traze-a, moço. Si, virá, Se não estiver dormindo. Ora hi polo que vos mando: Não gracejeis. Eis-me vou: Pois, pezar de São Fernando! Por ventura sou eu grou? Sempre hei d'estar vigiando? Sahe. Ah Senhora, que podeis Ser remedio do que peno, Quão mal ora cuidareis Que viveis e que cabeis N'hum coração tão pequeno!

Logo se faz tão Senhora, Logo lhe ameaça a vida, Logo se mostra nessa hora Muito segura de fóra, E de dentro está sentida. Bofé, segundo vou vendo, Se esta postema vier, Como eu suspeito, a crescer, Muito ha que della entendo O fim que póde vir ter. Duriano e Filodemo.

Se vos fosse apresentado Este tormento em que vivo, Crerieis que foi ousado Este vosso, de criado Tornar-se vosso captivo? Filodemo e Vilardo. Ora eu creio, se he verdade Qu'estou de todo acordado, Que meu amo he namorado; E a mi dá-me na vontade Que anda hum pouco abalado. E se tal he, eu daria Por conhecer a donzella A ração d'hoje este dia; Porque a desenganaria, Somente por ter della.

E eu que sei? Pois quem o sabe? O démo. Certo que he de quem temo; Que os ditos que nella achei São todos de Filodemo. Este homem, que atrevimento He este que foi tomar? Qual será seu fundamento? Que mil vezes me faz dar Mil voltas ao pensamento. Não entendo delle nada. Mas inda qu'isto he assi, Disso que delle entendi, Me sinto tão alterada, Que me arreceio de mi.

Se he doudice, como em tudo A vida me abraza e queima, Ou quem vio n'hum peito rudo Desatino tão sisudo, Que toma tão doce teima? Ah Senhora Dionysa, Onde a natureza humana Se mostrou tão soberana! O que vós valeis me avisa, Mas o qu'eu peno m' engana. Solina e Filodemo. Tomado estais vós agora, Senhor, co'o furto nas mãos. Solina, minha Senhora, Quantos pensamentos vãos Me ouvirieis lançar fóra?

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