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Atualizado: 11 de julho de 2025


Ora tenho assentado, que amor destas anda com o dinheiro, como a maré com a lũa: bolsa cheia, amor em ágoas vivas; mas se vasa, vereis espraiar este engano, e deixar em sêcco quantos gostos andavão como o peixe na ágoa. Filodemo e Duriano. Ó ! sois vós?

Eu inda agora não creio Que he verdade este amor; Mas praza a Deos, se assi for, Que inda este meu arreceio Se não converta em temor. Ja vós, ja sêdes, Peixes, nas redes. Senhora, quem mais confia, Mais asinha a cahir vem: Natural he o querer bem; Que o amor n'alma se cria, Sem o sentir quem o tem. Filodemo, no que ouvi, Tẽe-lhe sobeja affeição; E postoque o creia assi, Ou eu sonhei, ou ouvi.

E vós, filho, não cuideis Que a gloria de vos achar Não he tanto d'estimar, Qu'em qualquer 'stado que esteis, Não folgue de vos levar. Solina, Dionysa e Filodemo. Eis Filodemo vem: Asinha acudio ao leme. Isso he de quem quer bem; Mas não sei se o vio alguem, Porque quem espera teme. Agora me quizera eu Daqui cem mil leguas ver.

Eu irei, filho, buscar-vos Por esses montes, por hi, Ou a perder-me, ou cobrar-vos; Que morte que quiz matar-vos, Quero que me mate a mi. Onde fostes fenecido, Seja tambem vosso pae; Ser-me-ha acontecido, Como a virote que vae Buscar outro que he perdido. Vós haveis de ficar, Filodemo, encarregado Para esta casa guardar; Que de vosso bom cuidado Tudo se póde fiar.

Ficaram os tres largo espaço silenciosos. Librava-se no ambiente d'aquella sala o archanjo das propheticas agonias. Qualquer honesta se abala, Como sabe que é querida. CAMÕES. Filodemo. Observou Venceslau Taveira que o seu amigo, ouvindo lêr a complacente carta do commendador, manifestou mais que moderadamente o seu contentamento.

Com este, teus successores Se honrarão de serem teus; E dar-lhe-hão os escriptores, Por doze trabalhos seus, Doze milhões de louvores. E dessa illustre fadiga Colherás mui rico fruito: Enfim, a razão me obriga Que tão pouco delle diga, Porque o tempo dirá muito. FILODEMO. VILARDO, seu moço. DIONYSA. SOLINA, sua moça. VENADORO. MONTEIRO. DORIANO, amigo de Filodemo.

E como de seu Pae não tivesse herdado nada mais que os altos espiritos, namorou-se de Dionysa, filha de seu Senhor e Tio, que incitada ao que por suas obras e boas partes merecia, ou porque ellas nada engeitão, lhe não queria mal. Das mais particularidades da Comedia, fara menção o Auto, que he o seguinte. Filodemo e Vilardo. Moço Vilardo? Ei-lo vae. Fallae era , fallae, E sahi para a sala.

De siso não, porque o siso Me tẽe tirado o amor. Porque o amor, se attentais, N'hum tão verdadeiro amante Não deixa siso bastante; Senão se siso chamais A doudice tão galante. Como Deos está nos Ceos, Que se he verdade o que temo, Que fez isto Filodemo. Mas fê-lo o démo; que Deos Não faz mal tanto em extremo. Bem. Vós, Senhor Duriano, Porque zombareis de mim? Eu zombo? Eu não m' engano.

Que dizeis a vosso amigo Filodemo, que assi se soube aproveitar do tempo que ficou em casa? Eu que hei de dizer? Digo que descreio desta minha capa, se não he isso caso para sahir com elle a desafio. Porque?

Temos tambem tres Comedias suas, a de ElRei Seleuco, que he um pequeno Drama, daquelles a que os nossos antigos chamavão Autos, a dos Amphytriões, que não he, como diz Severim de Faria, uma traducção de Plauto, mas sim uma composição sua, e a de Filodemo, ambas em cinco actos: as quaes se não podem appresentar-se como modelos de verdadeira Comedia, todavia he preciso confessar que ha nellas muito que admirar.

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