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Atualizado: 7 de outubro de 2025
A amendoeira em flôr é primavera, primavera é como ella o ceo macio, primavera a violeta, os ninhos novos. Unica e pura a eterna luz do engenho dos sentidos no prisma se refrange, e sai cambiada em fulgidos matizes. Como as côres são luz, são estro as artes. De nossa industria os fructos permutemos.
Peior do que na sciencia, a regeneração litteraria, desprovida de nacionalidade, alheia ás tradições portuguesas, nascia, digamos assim, morta. O mau gosto desapparecera, mas em logar delle ficava cousa que pouco mais valia; a inspiração pautada, o estro convencional e a vacuidade da idéa escondida debaixo da opulencia da fórma.
A quéda do Oriente, estremecer convulso Havia dado á Ideia um vigoroso impulso, Civilisando a mente e pondo em toda a parte O gosto da Poesia, e pelos brilhos da arte. Então o aureo paiz dos inclitos varões Produz um sol gigante o esplendido CAMÕES, A synthese do Genio, um estro democrata Assombro dos Ideaes, talento que arrebata! Que bella actividade!
Os Gatos: «Vem a propósito de histórias, falar, bem sei que tarde, dos Meus amores de Trindade Coelho, como do moderno livro português que mais juvenilmente fascia o talento de narrar, em poliedros de multíplices aptidões. Os contos dos Meus amores são pela maior parte uma bagagem de vida académica, assimilativa (Trindade Coelho, muito novo, findou há quatro ou cinco anos o curso jurídico) e como tal saem da pena do escritor ainda sem uma cristalização homogénea de forma e de processo. Porém na sua factura ondeante lê-se o ascenso de um espírito buscando a perfeição com escrúpulos de eleito; de sorte que o volume até como autobiografia se insinua, ele precisando as fases, nótulas, e predilecções literárias do contista, e enfim, depois de hesitações, emancipando-o num dos mais delicados microscopistas do coração, das nossas letras. Como é provinciano, provinciano de aldeia, e natureza contempladora inda por cima, Trindade Coelho cativa-se principalmente dos assuntos bucólicos, pequenas cenas de cabana, tempestades de campanário, pastorais, vida de povo, e sente-se que o não faça por diletantismo de escritor avocando de cor dramas lambidos, senão por esse estro de visão retrospectiva dos melancólicos despaísados em terras hostis, e que protestam contra o egoísmo ambiente, recluindo-se no passado, como num santuário de múmias adoradas.
Deixemos porém as bellesas de 1833 estadeando seus dotes naturaes nos camarotes do theatro de S. João, enviesando olhares mais amorosos que patrioticos aos cysnes que punham fóra da balaustrada o pescoço, cujos musculos se avolumavam apopleticamente quando a onda do estro refervia nos gorgomilos enfartados.
Estro sublime, e que deve tocar mais no coração dos Monarcas, do que o das Odes famosas de Pindaro, e de Horacio, cheias da mais bella poesia; mas filhas da arte, e da lisonja, e onde não fuzila aquella luz de verdade, que dará logo nos Reaes olhos de VV. MAGESTADES, se eu tiver a incomparavel honra de que este papel seja apresentado diante do Augusto, e Respeitavel Throno dos Pais da Patria, dos Amigos, dos Bemfeitores, dos Reis adorados da felicissima, e sempre fiel Nação Portugueza.
«A Fome! o Genio clama dando um grito, como um soluço ultimo estridente. A Fome me conduz para o infinito! A Fome é meu final, o meu poente! Foi isto que ganhou meu braço ardente, foi isto que ganhou meu estro escripto! a agonia e o suor n'um mundo ingrato, desillusões, e a enxerga d'um grabato!
Sim, ás contínuas súpplicas de Lysia, Como que o Fado a fronte desenruga; Brado, macio já, como que intenta Deferir-lhe propicio. Ah! e quanto, inda assim oppresso, enfermo, Quando me affronta, me assoberba Elmano! Seu Estro sempre o mesmo, sempre em chammas, Raios me vibra intensos.
E eu continuei, tremendo com o receio de a ver: São horas mortas; vem, ó meiga fada, E um beijo para o céo leva de cá. Dai esmola d'amor á desgraçada, Ó anjos, que o meu anjo tendes lá. Ella estava immovel, ainda; e eu sentia a fronte calcinada ao fogo do estro. O Deus, ecce Deus do famoso poeta, experimentei-o então. Tumultuavam-me n'alma os pensamentos radiosos.
Bocage via a seus pés o mais ditoso dos amantes confessando que aos seus versos devia a immensa felicidade, que lhe não cabia no peito. Esta situação, grata ao genio, reaccendeu-lhe o estro em novas flammas. Um soneto divino caiu no coração do reconhecido moço, que foi logo d'ahi leva-lo ao coração de Marilia.
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