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Atualizado: 7 de outubro de 2025
O que vale é que as minhas cartas não serão lidas pelas mediocridades, que se acham em concilio permanente para condemnar, em nome de não sei que tolas conveniencias, as heresias do genio. «Deixa-me dizer-te francamente o juizo que eu fórmo do homem transcendente em genio, em estro, em fogo, em originalidade, finalmente em tudo isso que se inveja, que se ama, e que se detesta, muitas vezes.
Tu, Anjo do Senhor, que accendes o estro; Que no espaço entre o abysmo e os céus vagueias, D'onde mergulhas no oceano a vista; Tu que do trovador á mente arrojas Quanto ha nos céus esperançoso e bello, Quanto ha no abysmo tenebroso e triste, Quanto ha nos mares magestoso e vago, Hoje te invoco! oh vem! lança em minha alma A harmonia celeste e o fogo e o genio, Que dêm vida e vigor a um carme pio.
Agora!... quando a vida me sorria: Agora!... que meu estro se accendêra; Que eu me enlaçava a um mundo d'esperanças, Como se enlaça pelo choupo a hera, Deixar tudo, e partir, sósinho e mudo; Varrer-me o nome escuro esquecimento: Não ter um eccho de louvor, que affague Do desgraçado o humilde monumento!
Deus inspirava então os trovadores Do seu povo querido, e a Palestina, Rica dos meigos dons da natureza, Tinha o sceptro, tambem, do enthusiasmo. Virgem o genio ainda, o estro puro Louvava Deus sómente, á luz da aurora, E ao esconder-se o sol entre as montanhas De Bethoron.
Inerte entre o immovel fraguedo, só ouvindo os tufões e os corvos no arvoredo, bramirei: «¡Cresce o tempo! ¡oh! ¡supplicio cruel! ¡são mais pesares, mais saudades, mais estro a arder em vão, mais visões de cidades, mais tentações a dar-me fel!...»
Inerte entre o immovel fraguedo, só ouvindo os tufões e os corvos no arvoredo, bramirei: «¡Cresce o tempo! ¡oh! ¡supplicio cruel! ¡são mais pesares, mais saudades, mais estro a arder em vão, mais visões de cidades, mais tentações a dar-me fel!...»
Frazão de Vasconcellos Cantor d'outr'ora, quando vi sem flores Os magicos jardins da phantasia, Minha lyra depuz. Não mais pedi inspirações terrenas. Curvei-me ante o altar, sagrei meu estro Aos canticos da cruz.
O glorioso ao Vouga he Francisco Joaquim Ringre, que pelo sabor da Antiguidade, que ha nas suas Poesias, e pelo estro que as levanta, merece esta nota. Desejo illuso, e vão! Para que traças Quadro, que imagens divinaes offrece? A terna, ausente Amada me apparece, Em Ceo de Amores eclipsando as Graças.
Poetas inspirados deixavam-se ir ao som das suas inspirações, viviam numa especie d'excitamento intellectual; o estro, em que tantas vezes falam, era uma realidade, e o improviso a forma commum em que davam vulto aos seus pensamentos e affectos. Esses ingenhos ardentes respiravam numa atmosphera d'enthusiasmo, d'ebriedade poetica.
Se VV. MAGESTADES do alto do Throno se dignarem lançar os olhos sobre estes humildes versos, reconheceráõ nelles não o Estro que faz Poetas, mas o que faz vassallos amantes de seus Soberanos.
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