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Atualizado: 28 de maio de 2025
Esta esp'rança adoçava um pouco o amargo do ultimo trago aos labios moribundos. Este bem, tão pequeno em mal tão grande, ¡quanto valor não tinha aos que ficavam!
Eu sou bem como a flor que não descerra Em clima alheio. Que importam teus encantos? Não és, terra do exilio, a minha terra. Renasço, amigos, vivo! Ha pouco ainda Disse ao viver: «Afunda-te no nada!» E já, bem vêdes, surjo á luz dourada, No labio o rir, no peito esp'rança infinda! Ah, flor da vida! flor viçosa e linda!
E o côro repetiu: Teus olhos, faroes de esp'rança, Haviam de me salvar. Isto é com a Maria Luiza, cochichou uma á sua visinha da direita.
Mas, velhos, mui ditoso o que em seu predio dispõe arvore fértil de esperanças, que irá legada aos filhos de seus filhos. Prophecias de amor lhe expande o seio, sorri, e ama o que é seu, na esp'rança ao menos. Mas feliz egualmente o que em seu predio possue vaidoso um tronco hereditario. Na réga, e ao vir da flor, e ao dar do fruto, ¿como ha-de não pensar em seus maiores?
E todos, unindo as suas vozes, d'entre as quaes sobresaía uma esganiçada em falsete, repetiram em côro, que se repercutia de valle era valle, os dois ultimos versos da quadra: Eu não encontro nenhuma Comparada aos olhos teus. Elle continuou: Ás ondas dos teus cabellos Gostava de me atirar; Teus olhos, faróes de esp'rança, Haviam de me salvar.
Aqui fica-me a esp'rança que me alente, Fica a luz que me guia, o Amor, a crença. E foi Deus quem me deu o meu thesouro, Como á ave que vôa deu a penna, Que a libra pelo espaço; e ao olho morto Do ancião, a luz que aponta melhor mundo.
Nasci p'ra ser desditoso, P'ra ser feliz não nasci; Uma esp'rança, um sonho, um gôzo Nunca n'alma conheci! Mas dá-me a tua amizade, Que, sendo tu meu amigo, Póde ser que a f'licidade Venha ainda ter commigo. 'Stás tão triste, coitadinha, Ai! fazes-me entristecer; Nos teus olhos 'stou a ler Que dor cruel te definha!
«Agora que mais espero? que esp'rança mais posso ter? venha a morte e venha breve, que sou feliz se morrer! Que Deus lhe pague em prazer o quanto me fez soffrer.» Dona Olympia entreabrio de manso a porta, e sem bulha chegou-se junto a ella, tomou-lhe as mãos nas suas, vio-lhe o pranto, beijou a meiga face da donzella...
Quando sorria a infancia docemente Aos olhos infantis da minha esp'rança, Era-me o ceu azul, azul bonança Me enchia o alegre peito, ternamente. Brilhante o espaço, a aurora transparente, Brando o futuro se a illusão avança!... Assim jámais o coração se cança, Mostrando á nevoa fria um sol ardente.
Se soubesses que tristeza Enlucta meu coração, Terias nobre vaidade, Em me dar felicidade Que eu busquei no mundo em vão. Busquei-a em tudo na terra, Tudo na terra mentiu! Essa estrella carinhosa Que luz á infancia ditosa Para mim nunca luziu. Infeliz desde creança, Nem me foi risonha a fé; Quando a terra nos maltrata, Caprichosa, acerba, e ingrata, Céo e esp'rança nada é.
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