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Atualizado: 28 de junho de 2025


Oh! inunda-me este oceano De um amor tão sobre-humano, Tam puro de todo o engano... Que nem sei se é isto amor! Oh! embala-me esta esp'rança, Aonde a alma me descança Em pura e santa bonança, Tão bafejada de Deus, Que não pode eu bem o vejo Descender-me este desejo Senão da patria que invejo... Oh! esta esp'rança é dos céos!

Busca-se, anceia-se, e o alvejar da campa Mais que o sorriso de uma amante é doce; A lembrança da morte mais que a esp'rança Do poder ou da gloria nos enleva; Terrores, incertezas se dissipam, E sem saudade, sem temor se anhela Mais mundo, mais espaço, e viver novo! E quem pode temer?

A idéa fechou a porta á esp'rança, Quando lhe foi pedir gazalho e pão... Deixou-a cara a cara com o Nada!!... Maio, 1863. Eu amo a vasta sombra das montanhas Que estendem sobre os largos continentes Os seus braços de rocha negra, ingentes, Bem como braços colossaes de aranhas.

Produzia um licor balsamico, divino, Que aos cégos dava luz, aos tristes dava esp'rança, E que fazia ver na areia do destino A miragem feliz da bemaventurança. Aos mortos restituia o movimento e a falla; Escravisava a carne, as tentações, a dôr, E transformou em santa a impura de Magdala, Como transforma Abril um verme n'uma flôr.

Juraste a minha perdição, ingrata, A quem adóro como adóro a vida Casta flôr, flôr de neve estremecida, Que sorris, quando o teu olhar me mata. Gravei no peito aquella rubra data Em que te vi, amor! qual na avenida Se entalha na fiel casca endurcida O nome da huri, que nos maltracta E, apesar de seres tão bella e mansa, Folgas que a desventura me persiga Dilacerado de cruel esp'rança.

Vem um anjo abril-as; a ceguinha mansa Põe-se de joelhos, em adoração... Diz-lhe o anjo: Toma, guarda esta lembrança: Uma palma d'astros, a luzir Esp'rança, Que á velhinha humilde levarás na mão! E, ave pressurosa recolhendo ao ninho, com alimento para os filhos seus, Eil-a que regressa por egual caminho, E vem dar-te, ó santa, côr de jaspe e arminho, Tão amada ofrenda que te envia Deos!...

Não duram, não!... a mão que enchuga o pranto Beija-se... e mais... e mais... encontra-se a alma Com quem se casa a pobre solitaria: E a outra! a outra ! partiu-se o laço... E é isto amor? será! será?... quem sabe? Feliz do que viaja em mundo novo!... Triste do que ficou sobre uma lousa Assentado a chorar: o que é da esp'rança? Nunca sahiu da campa voz amiga A consolar a dôr!

A corrente soprada além, da heroica França, Fazia-lhe pulsar a magestosa esp'rança Das creações mais caras; Porém n'esse combate imigo do Direito, Cedia tristemente á voz do Preconceito, E ás perversões ignaras.

A barca que atravez do horror da tempestade, Arvorando no mastro o pavilhão da Esp'rança, Levava os corações de toda a cristandade Ao grande porto ideal da Bemaventurança; Hoje ao peso cruel d'este deboche hediondo Essa barca da Egreja, esse colosso antigo Sossobrará, o Deus, com pavoroso estrondo, Indo dormir ao dos galeões de Vigo. S. Ignacio Bemdicto quem nos o pão de cada dia.

Talvez!... Mas quando a lousa funeraria Rangendo, cobre um corpo estremecido: Quando a terra pode dar-lhe os osc'los, Que inda ha pouco lhe davamos convulsos, Que vem, que vem aos olhos? Vem lagrimas E ao peito vem dôr! O lucto, o pranto Se assentam sobre as campas, não a esp'rança! E será isto amor? será!... quem sabe? Mas as lousas são frias.

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