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Atualizado: 2 de junho de 2025


Certo foi que o poema, a despeito dos ataques á moral, desafrontada pelos folhetinistas dos diarios portuguêses, foi lido; a critica acceitou-o, e Maria Peregrina foi consagrada entre um cenaculo pequeno, mas escolhido de cultores e admiradores das Letras. Quando lhe falavam nos ataques dizia: Estou como Liszt Não me custa esperar. Não escrevo para a gente de hoje.

No reverso da folha onde escrevo, Um cantor jovenil pulsa a lyra, E magoado, e sentido, suspira, Com saudosas memorias d'amor! Na cadencia da lettra singela, Qual murmurio de branda corrente, Transparece sua alma innocente, Toda vida, perfume, e calor!

Pois, nesse caso... eu escrevo ao meu amigo... repliquei eu, sentindo tambem nas ilhargas alguma cousa que poderia fazer-me rebentar na compressão do riso. Pantaleão, no auge da sua colera, saltou fóra do leito, e trilhou a cauda da cadella, que soltou um ganido funebre. Proseguiu em raiventas apostrophes a Bento de Castro.

Comtudo havia-se recebido uma resposta de Valneige, mas era de Camilla e redigida nestes termos: «Senhor. «Escrevo da parte de meu pae, doente ha um mez e reduzido pela febre a uma extrema fraqueza. A sua carta ha de cural-o de certo, porque o seu mal é o pezar que o opprime desde que perdemos o meu manosinho.

Se adivinhares o enredo dos capitulos subsequentes, eu prescindo dos meus titulos de Henri Heine, Alphonse Karr portuguez, e escrevo repertorios de hoje em diante. Se não adivinhares, escreve-me uma critica litteraria em que has-de provar aos incredulos basbaques que eu alojo na cabeça um d'esses lobinhos cerebraes que chamam «genio» os galiparlas da nossa terra.

Fechou-se o dialogo com poucas mais palavras de reciproca satisfação dos dois fidalgos. Em quanto elles praticavam, lia Corinna da Soledade a decima carta de Antonio d'Azevedo, que dizia assim: «Esta é a ultima carta que lhe escrevo em Portugal, minha amiga. O navio parte depois de ámanhan de tarde. Agora vou a Barcellos abraçar minhas irmans, e despedir-me das memorias da minha infancia.

Ó Azevedo, oiça isto, que é perdido em pouca gente. E leu: «A diligencia que sahiu de Vianna, retirou apupada e não fez o embargo; a outra que foi com a tropa, retirou debaixo de fogo, e recolheu com um soldado ferido. Á hora que lhe escrevo consta-me que mais de cem homens armados fazem sentinella ao palacio artilhado de Gastão de Noronha....» Como? de quem? exclamou Azevedo.

De amor escrevo, de amor trato e vivo; De amor me nasce amar sem ser amado; De tudo se descuida o meu cuidado, Quanto não seja ser de amor captivo: De amor que a lugar alto voe altivo, E funde a gloria sua em ser ousado; Que se veja melhor purificado No immenso resplandor de hum raio esquivo. Mas ai que tanto amor pena alcança!

Não ha nada que me incommode tanto como ter de lêr o que escrevo... Acho que fallava no nascimento d'uma filha de Rosa Guilhermina... Ha de ser isso... Pois é verdade: nasceu a tal menina, e foi baptisada com o nome de Assucena, da qual se ha de fazer larga e pungentissima chronica. Era uma linda creancinha, que a mãe offerecia ao pae, mas o fraco de Augusto não eram as creanças.

N'este paiz japonez, onde parece que os seres, homens e bichos, nasceram e vivem n'um banho perenne de sorrisos, mais desoladora se afigura ainda a condição dos pobres brutos, que um dia inspiraram estas linhas melancholicas que escrevo.

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