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Atualizado: 2 de junho de 2025


Depois o barão quebrou a corrente que pendia do pescoço de D. José da Silveira, e guardou o crucifixo no seio. Eu proprio tomei o osso em fórma de lapis. Aqui o tenho ao meu lado, emquanto estas linhas escrevo. Ás vezes assigno com elle o meu nome.

Porque quem tẽe poder para soffrê-lo, Sem se acabar a vida co'o cuidado, Tambem terá poder para dizê-lo. Nem eu escrevo hum mal ja acostumado; Mas n'alma minha triste e saudosa A saudade escreve, e eu traslado. Ando gastando a vida trabalhosa, E esparzindo a contínua soidade Ao longo d'huma praia soidosa. Vejo do mar a instabilidade, Como com seu ruido impetuoso Retumba na maior concavidade.

Mas que quer, eu sou assim, o mal é dar-me corda, hão-de aturar-me depois. E posto isto, vae. Fui vêr a exposição e fui sem a preoccupação de critico d'arte, unica e exclusivamente como amador, como dilletanti, e como tal é que escrevo.

Assistir como outr'ora aos festivaes No grande circo onde o valor impéra; Vêr athletas sanguineos, triunfaes E ouvir os rugidos d'uma féra! Beber o doce vinho de Falerno, Ser cortezã, de novo rir e amar... Dêem-me vida longe d'este Averno, E que m'importa, a mim, o teu logar! PONCIO resoluto, imperioso, deixando caír na meza a mão espalmada: O que uma vez escrevo, escripto fica!

«As obras escriptas respondem por nós: muitos dias de inverno principiei a trabalhar ás duas horas da noite, e continuei a minha tarefa até ás duas horas dos seguintes, empregando mais de dezoito horas no afão da escriptura. Escrevo e rezo sempre de joelhos, e sustento-me n'esta reverente posição por mais de doze horas, dias e mezes successivos haverá um lustro, por estar na divina presença.

Tenho aqui, na meza em que escrevo, deliciosamente cartonado, o primeiro volume da nova e augmentadissima edição das Farpas. Não entram n'este volume, que é todo de paysagens, aspectos maritimos ou campestres, scenas ruraes, costumes de aldeia ou de borda d'agua, de estações thermaes ou de pequenas villas provincianas nenhum dos assumptos das antigas Farpas.

Basta-me vel-a guardar, a sorrir-se, a carta que lhe escrevo... Entregar-t'a-hei! Poderás tel-a entre os braços, morder a boca fina, sentir sobre o teu peito o arfar apressado do seu collo amoroso, ver os olhos cerrar-se como n'uma agonia doce... A sua figura fragil aconchegar-se-ha entre os teus braços, aquecerás a sua frieza, será tua, reconhecida, amorosa, fremente de paixão... Queres?

Ao redor de mim, no momento e no logar onde escrevo, tenho muitos volumes datados de Bruxellas, que não me parecem nem insignificantes nem inuteis, e estou certo de que v. ex.^a me faz a justiça de acreditar que não me entretenho demasiado com leituras frivolas.

Isto é o que eu pensava porque não pensava em nada, divagava em quanto aquelles versos do Fausto me estavam na memoria, e aquella saudosa vista do Tejo e das suas margens deante dos olhos. Isto pensava, isto escrevo, isto tinha n'alma, isto vai no papel: que d'outro modo não sei escrever.

Estou, por isso, sempre com o credo na bôca quando escrevo uma linha, e antes quero que se queixem da frequencia dos prologos do que me condemnem sem me ouvirem. Disse que tinha de fazer uma explicação ao leitor. Tenho; e é indispensavel.

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