United States or Cuba ? Vote for the TOP Country of the Week !


se perturba a cabeça; tenho emprestadas cores; começão a esquecer-me As molestias, e os Crédores; O tal Horacio enganou-se; Não conhecêo a parreira; Não se chamava Falerno; Se era bom, era Madeira; He bom, mas tira o juizo; Mandai-mo, em vez de o beber; Não se arrisque neste jogo Quem tem tanto que perder. Desculpando-se o Author de não ir a huns Annos.

Provou o incomparavel tokai, esplendido falerno dos tempos modernos, encheu-se de absyntho e saboreou o alcool com delicia. Bebeu sempre... Fumou com ardôr! O chibuca, o opio, o havano tudo lhe embriagou os sentidos, fazendo d'elle uma alma pagã e um corpo lascivo, môrno, cheio de tédio e de languidez. Fumou com ardor... Amou delirantemente! Lembro-me tão bem...

Promettido lhe tem Baccho o governo Da rua das adegas celebrada, Onde vinhos lhe tem que os de Falerno, Os do Rhim, ou de Alcache tem em nada. Bem sabeis que se vem chegando o inverno, Esta gente vem sêcca e esgotada, parece bem feito que lhe seja Mostrada Peramanca que deseja.

Os vinhos odoriferos, que acima Eſtão não ſo do Italico Falerno, Mas da Ambroſia, que Ioue tanto eſtima, Com todo o ajuntamento ſempiterno: Nos vaſos, onde em vão trabalha a lima Creſpas eſcumas erguem, que no interno Coração mouem ſubita alegria, Saltando coa miſtura dagoa fria.

A voz tem a dolente melopeia Que Dom Juan tirava á guitarrilha, Á luz da lua cheia Nas ruas de Sevilha; Tem os enervamentos do Falerno E a attracção da musica d'Orpheu; Se a ouvisse, o inferno Tornava-se n'um ceu. Os olhos não são olhos, são punhaes.

4 Os vinhos odoríferos, que acima Estão não do Itálico Falerno Mas da Ambrósia, que Jove tanto estima Com todo o ajuntamento sempiterno, Nos vasos, onde em vão trabalha a lima, Crespas escumas erguem, que no interno Coração movem súbita alegria, Saltando co a mistura d'água fria.

Então vereis se sois bem conhecido De todos os amigos de Falerno; Que não é pouco ser obedecido No estio, primavera, outono, inverno: Ouvi, vereis o nome engrandecido D'aquelles de quem sois senhor superno; E julgareis qual é mais excellente Se ser do mundo rei, se de tal gente.

Para Hespanha vão muito uns vinhos infernaes, Um veneno explosivo e forte que produz Um delirio tremente o General Narvaes, E um vomito de sangue o cura Santa Cruz. Portugal quer vinagre. A Italia quer falerno. Veuillot quer agua-raz que ponha a lingua em braza. E John Bull, por exemplo, um pouco mais moderno, Manda ao diabo a botica, e faz a droga em casa.

E os litteratos, encarregados de guiarem a corrente da opinião publica, escolhendo no seu guarda-joias a mais nitida pedraria de estylo, apregoaram as ostras como ha dezenove seculos o fazia Horacio quando as afogava no falerno de Mecenas.

Assistir como outr'ora aos festivaes No grande circo onde o valor impéra; Vêr athletas sanguineos, triunfaes E ouvir os rugidos d'uma féra! Beber o doce vinho de Falerno, Ser cortezã, de novo rir e amar... Dêem-me vida longe d'este Averno, E que m'importa, a mim, o teu logar! PONCIO resoluto, imperioso, deixando caír na meza a mão espalmada: O que uma vez escrevo, escripto fica!

Palavra Do Dia

savent

Outros Procurando