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Bem diverso é o estylo do Sr. Oliveira Martins. Nada de menos grave, de menos pomposo e respeitoso. Elle escreve como fala, e fala como acha. O seu processo é a notação directa dos sentimentos presentes; a sua linguagem, a algebra nua da paixão.

Tua cabeça que é d'ella A tua cabeça d'ouro, Minha pomba! meu thesouro! Minha estrella! E as desgraças, podia prevêl-as Quem a terra sustenta no ar, Quem sustenta no ar as estrellas, Quem levanta ás estrellas o mar. Deus podia prevêr a desgraça, Deus podia prevêr e não quiz; E não quiz, não... se a nuvem que passa Tambem póde chamar-se infeliz. Quem escreve d'isto, sente-o.

Agora, leitores, o meu trabalho termina aqui. As cartas, que ides lêr, confiou-m'as a pessoa, que me contou esta historia. São textuaes. Podem vêr-se em minha casa, desde o meio dia até ás quatro horas da tarde. Quem as escreve é um pintor, que teve nome no Porto, e pouco tempo furtou á desgraça para cultivar a arte. Quem as recebe é uma senhora, que ainda vive. 22 de setembro de 1824

Leocadia. Que cartas são estas?! Julia. São cartas, que teu marido me escreve... Leocadia. Meu marido!... Julia. Leocadia, e depois Eduardo. Leocadia. Vou sondando toda a profundidade do meu abysmo... Eu bem sabia que era infeliz; mas tanto... não!... Eduardo. Parece-me que a sua amiga não veio dar-lhe prazer... Tão descorada, minha senhora! Que tem?

Ferdinand Denis, referindo-se a esta passagem da vida de Alvaro Vaz, escreve: «Mostrou-se principalmente corajoso cavalleiro durante o cêrco de Tanger, onde ficou prisioneiro o infante D. Fernando, que morreu em Fez; se bem que quando voltou ao reino, o bom rei D. Duarte sahiu para o receber pessoalmente, a , fóra de Carnide, onde estava.

Que havia eu de fazer a tanto vinho? resmoneou o snr. José Fortunato, para dizer alguma cousa. As quaes pipas importam continuou Manoel Quentino em dois contos de réis. Percebe?... O senhor escreve no Diario, em lettras grandes sempre em lettras grandes percebe? José Fortunato deve, por dez pipas de vinho a duzentos mil réis dois contos de réis. Percebe? Sim; isso eu sei... mas... Espere .

Ruy de Pina escreve: «O conde d'Abranches andando a cavallo em outra parte do arraial, provendo e resistindo em sua estancia, como bom e ardido cavalleiro, a muitas affrontas que o perseguiam, um moço chegou a elle e chorando lhe disse Senhor conde, que fazeis? porque o infante D. Pedro é morto.

O destro Cupido hum dia Extrahio mimosas cores De frescos lyros, e rosas, De jasmins, e de outras flores. Com as mais delgadas pennas Usa de huma, e de outra tinta, E nos angulos do cobre A quatro bellezas pinta. Por fazer pensar a todos No seu lizo centro escreve Hum letreiro, que pergunta: Este espaço a quem se deve?

Espanta-se dos muitos Burnay que em Lisboa exercitam varios ramos de industria. Acha que a Lusitania, n'este medrar de Burnay, virá a chamar-se Burnaisie. Depois escreve: Il faut mentionner, ne fût ce que pour faire contraste, les Gallegos

Accrescenta mais o Marquez de Santillana: "cujas obras aquelles que as liam, louvavam de invenções subtis, e de graciosas e doces palavras". Esta affirmação, sobendo-se que o Marquez escreve sobre uma recordação da sua infancia, não podia resultar se não dos gabos ouvidos a Pero Gonzales de Mendoza, poeta do Cancioneiro de Baena, gabos que fizeram com que o livro se conservasse em casa de D. Mecia de Cisneros, e d'onde se tirara por ventura essa outra copia que hóje existe em poder de um grande de Hespanha, segundo uma affirmação de Varnhagem.

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