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João Burnay representou ao governo requerendo que se lhe vista do processo em que é ao mesmo tempo accusado e punido, e que sobre o mesmo processo sejam ouvidos os fiscaes da corôa e da fazenda. O sr. Barros e Cunha não despachou esta petição e manteve os effeitos da sua portaria absurda, falsa, calumniosa, e infamante.

Por esta portaria rescinde-se sem mais appellação nem aggravo um contrato bilateral feito entre um industrial, o sr. J. Burnay, e o governo. Ora o governo não é um poder pessoal, de caracter intermitente ou caduco, que acabe com o sr. Avelino e que recomece com o sr. Barros e Cunha. O governo é uma entidade impessoal e constante.

A todos quantos tenho visto fazer este genero de trabalho, tenho notado uma coisa: elles ao apresentarem-se em publico trazem no seu cerebro estudados e desenhados os typos a executar, e assim invariavelmente nos atiram com o José Luciano, o Hintze Ribeiro, o Burnay, o Povinho, o Rei de Inglaterra, o Rei de Portugal e outros personagens, cujo perfil está de ha muito conhecido e estudado, perfis que, a maior parte das vezes, eu mesmo, leigo em desenho e em caricatura, ia desenhar depois de uma leve recordação.

Suppondo porem que as obras devessem ser feitas por concurso e mediante deposito, perguntamos: que responsabilidade pelo facto de não haverem sido satisfeitas essas clausulas póde caber ao fabricante, ao fornecedor ou ao empreiteiro com quem o governo contractou? Queriam por acaso que fosse o sr. Burnay quem abrisse o concurso? que fosse elle quem a si mesmo se obrigasse ao deposito?

Serrão Franco e dr. Eduardo Burnay. O mar estava agitado e o embarque tornava-se difficil. Ainda assim, com a promessa d'uma forte recompensa, o sr. Serrão Franco obteve que os tripulantes de dois barcos de pesca se decidissem a transportar a familia real para bordo do yacht. No primeiro embarcaram as duas rainhas; no segundo o monarcha.

Barros e Cunha, o qual contractou elle mesmo novas obras com o sr. Burnay depois da publicação d'esta portaria, sem abrir concurso e sem fazer deposito. As affirmações contidas no considerando n.° 4, são puramente falsas, como declararam publicamente os engenheiros Ferraz e Burnay. A falta da approvação do governo é uma mentira e o adiantamento de 88:886$312 réis é uma calumnia.

Foi então que no Diario do Governo appareceu o documento que nos propomos analysar e começamos por transcrever: «Sua magestade el-rei, a quem foi presente o processo relativo ao contrato celebrado em 18 e 19 de setembro de 1876 pelo director das obras da penitenciaria central de Lisboa com João Burnay, para fornecimento de ferros para as obras d'aquelle estabelecimento, considerando: «1.° Que esse contrato se encontra viciado;

Burnay, assustaram-as. Deixaram de vir ter comnosco. D'aquelle serralho liquido não saem para cima senão os mudos,... que são os peixes!...

Espanta-se dos muitos Burnay que em Lisboa exercitam varios ramos de industria. Acha que a Lusitania, n'este medrar de Burnay, virá a chamar-se Burnaisie. Depois escreve: Il faut mentionner, ne fût ce que pour faire contraste, les Gallegos

A viciação do contracto é por tanto um facto necessariamente alheio á intervenção do sr. Burnay.

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