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Atualizado: 7 de maio de 2025


O corpo das canções de el-rei Dom Diniz occupava uma grande parte do codice de Dona Mecia de Cisneros; occupava tambem uma parte importante no apographo de Colocci, bem como no codice da Vaticana. O modo como esta grande quantidade de canções de el-rei Dom Diniz entrou em uma vasta compilação explica-se naturalmente, por isso que pelo catalogo dos livros de uso de el rei Dom Duarte acha-se citado o Livro das Trovas de el-rei Dom Diniz, do qual se pode inferir terem existido varias copias, por que o numero das canções varia entre as enumeradas no indice de Colocci e as contidas no codice da Vaticana, contando este ultimo cincoenta e uma canções a mais. Alem d'isso, na parte do codice que encerra as canções de D. Diniz, a canção 116 acha-se repetida outra vez sob o numero 174 com variantes e differente disposição de estrophes, o que denota que essa parte foi compilada de copias secundarias, mas classificadas, como vemos pelo titulo das Cantigas de Amigo dado a um certo genero de canções, especialmente de imitação popular.

Quando o Conde Dom Pedro falleceu era morto Affonso XI, e isto explica como poderia extraviar-se em Castella esse Livro das Cantigas, e como Pero Gonçalves de Mendoza viria a obter a copia que se guardava em um grande volume em casa de D. Mecia de Cisneros, e pela primeira vez citada por seu neto, o Marquez de Santillana. Livro das Trovas de El-rei Dom Diniz

Em seguida a estas preciosas referencias cita tambem na sua carta Vasco Peres de Camões, poeta do Cancioneiro de Baena e contemporaneo de Pedro Gonçalves de Mendoza por cuja via seria conhecido em casa de Dona Mecia de Cisneros, e pelos eruditos que tinham o cuidado da educação do Marquez.

Accrescenta mais o Marquez de Santillana: "cujas obras aquelles que as liam, louvavam de invenções subtis, e de graciosas e doces palavras". Esta affirmação, sobendo-se que o Marquez escreve sobre uma recordação da sua infancia, não podia resultar se não dos gabos ouvidos a Pero Gonzales de Mendoza, poeta do Cancioneiro de Baena, gabos que fizeram com que o livro se conservasse em casa de D. Mecia de Cisneros, e d'onde se tirara por ventura essa outra copia que hóje existe em poder de um grande de Hespanha, segundo uma affirmação de Varnhagem.

E ainda, se o leitor fôr poeta e se interessar pelos grandes homens, não deixarei de recommendar-lhe a visita ás casas de Cervantes, de Lope de Vega, de Torrijós, de Cisneros e da beata Maria Anna.

Portanto, o Cancioneiro de D. Mecia de Cisneros era completo pelo que se deduz da citação d'estes dois trovadores, cujas obras se achavam antes da folha 42 do actual Codice Vaticano, na qual começa.

Buenos Ayres tambem por si resistira ás intrigas francezas e austriacas, soffregas por impôrem-lhe um principe da Casa de Bourbon ou da de Habsburgo depois de mallograda a candidatura de D. Carlota Joaquina, e, conservando com amor a sua liberdade, ainda que esta não passasse de uma mescla de tyrannia e de anarchia, affirmára em 1826 no Congresso de Tucuman a sua independencia e das provincias que lhe gravitavam em torno, assim consagrando o movimento de 25 de Maio de 1810, em que fôra deposto o vice-rei Cisneros e acclamada a junta governativa.

Este facto será mais amplamente explicado. O Cancioneiro de Dona Mecia de Cisneros.

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