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Atualizado: 19 de junho de 2025


Eduardo foi quem primeiro transpoz o limiar d'aquelle pombal de aves do empyreo, que apenas tinham de mulheres o receio de serem tratadas menos ao espiritual do que se usa com as jerarchias celicolas. Era, ao mesmo tempo, mavioso e compungente vêr como aquellas abelhas da divina ambrosia volteavam e zumbiam, ao darem tento dos zangãos francezes!

Era a alma imperecedoira allumiada pela claridade do empyreo: era a prova suprema que ella estava dando de sua immortalidade. A cryzalida desfazia-se, e a borboleta do ceo, n'aquelles assomos de intelligencia, ensaiava seu voejar para o alto. O moribundo descerrara as palpebras, e dissera: Não devia eu esperar tão suave morrer.

Redobra, Anjo de paz, as preces tuas, E os Anjos, socios teus, orem comtigo Ante o summo Juiz; alcançai delle Que as imperfeições minhas aniquile No mar immenso das bondades suas: Eia, instai; que o momento se aproxima; Nas perfumadas auras que respiro, No palpitar do coração ancioso, Murmura fausto annuncio: resolvida Foi no arcano eternal, e no Empyreo Firmada em estellantes caracteres A suspirada reunião ditosa.

Quem as visse, áquella hora, depurativa das fezes de maus pensamentos e más palavras, havia de cuidar que o seu dialogo, todo ferventes arrobos e cantares ao empyreo, versava sobre os céos de Santa Thereza de Jesus, ou semelhantes devaneios do espirito embebecido no foco luminoso dos bem-aventurados.

O leitor, que veio tarde a este mundo para poder gosar o espectaculo de um auto da , póde ser que não faça cabal juizo da peça chamada o discurso da festa, e entenda que vem aqui opportuno o ensejo de se lhe dar alguma noticia do sermão de 1706, por ser elle do ascetico e sapientissimo auctor da Aguia do Empyreo. Póde ser que ainda a muitos curiosos d'estas christãs leituras o sermão de fr.

Depois do que, feito o acto de contrição, elle o absolve em nome de Deus Padre Todo Poderoso, fazendo-lhe por elle a solemne promessa de um commodo e confortavel thronosinho rutilante de estrellas o espera nas alturas da Via Lactea para o dia em que vossa alteza resolver honrar a celestial mansão com a sua agradavel presença, indo trocar um aperto d'azas com os anjos, que o esperam saudosos no Empyreo.

Perdão se vos insulto! oh, não, vós sois do empyreo, D'aquelle meigo azul, Que a todos tem sorrido: a Christo no martyrio, Na dôr, ao rei de Thule; E quando vos apraz, nas azas transparentes, Mais alto ides por certo, Do que as deusas gentis, aerias, insolentes, Que vemos voar tão perto!

Que deliciosos colloquios não haverá entre essa almazinha gentil, que aspira ao céo, e os anjos, que se debruçam meigamente do azulado Empyreo, que a tomam nos braços, que a embalam e lhe sorriem!

Preciso fallar com um illustre finado, preciso de evocar a sombra de um grande genio que hoje habita com os mortos. E onde irei eu? Ao inferno? Espero que a divina justiça se apiedasse d'elle na hora dos ultimos arrependimentos. Ao purgatorio, ao empyreo? Apezar do exemplo da Divina Comedia, não me atrevo a fazer comedias com taes logares de scena, e não sei, não gósto de brincar com essas coisas.

Os ventos sopravam macios, remurmurejando na folhagem verde; a veia crystalina e sinuosa do Manzanares derramava seus aljofres, onde se reflectiam as graças e a alegria das myriades de astros que bordavam a cupula do empyreo. Soaram vagarosamente, como as palavras de uma sentença irrevogavel, onze horas na torre da Cathedral.

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