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Os fidalgos, que n'esse tempo menos por necessidade, do que pelo prazer de manifestarem aos quatro ventos do céu o seu desamor pela archeologia esbanjavam sem nem piedade, os mais preciosos objectos de arte, deparados nos empoeirados sotãos dos seus castellos feudaes, correram atropellando-se ao escriptorio do conde de S. Luiz, afim de ver qual seria o primeiro a depositar nas mãos do magnate as nobres reliquias dos seus preclarissimos antepassados.

Dizei, proseguiu elle O desamor com que Domingos Leite recusou perdoar-vos uma culpa, que devia ser attenuada pela innocencia com que a praticastes, foi causa a que a vossa paixão se desvanecesse... Errei o meu juiso?

Queria que se prendesse a liberdade moderna á liberdade antiga». Não importava o facto desamor ou menosprezo do progresso e das alterações que no seu juizo seriam como phases de um desenvolvimento organico. «Amava as cousas antigas mas não amava as velharias.

Vinha-lhe porém adjunta a recordação do Alberto, e uma onda tumultuosa de odios represados a dilatava toda. Nunca mais, odiava-o de morte; um pulha, um miseravel, um indigno que não quizera comprehendel-a, e que lhe tinha roubado para sempre a felicidade! quando se lembrava que a sua filha era filha d'elle, quasi a olhava com desamor,!... mas não tinha culpa, a pobre creança.

Ali, sim, que é o ser Parocho. ¡Oh officio divinamente instituido, como te hão degenerado annos frios de descrença e desamor! ¡Com que maravilhoso laço não cifravas o que de mais nobre, o que de mais amavel, se abrange nas ideias da eternidade e nas do mundo! O rei dos sacrificios era ao mesmo tempo o servo dos indigentes.

«Lamentor, a quem isto pesou muito, pelo esforço que êle na justa lhe vira, com grande melancolia, disse: «Consolae-vos, que amor nunca perdoou desamor; tarde ou cedo, vereis vingança.» «O escudeiro, chorando, e tornando-se a lançar aos pés do seu senhor: «Ai! senhor cavaleiro, disse, para a morte não ha ahi vingança

Depois, nem mesmo isso; ás horas a que costumava entrar o Chico, mandava-me embora, com uma crueldade, um desamôr, que me enchia de desespero e me fazia chorar horas seguidas, com a cabeça enterrada nas almofadas da minha cama para que ninguem suspeitasse do motivo da minha pena. Voltavam todos os meus desesperos e tristezas como bando de corvos, por um pouco afugentados pela alegria.

«Em peitos lusitanos entrar póde O desamor da patria! e assim quereis Como uma carga vil, que se sacode D'esta terra expulsar os nossos reis?! Se a protecção de Deus vos não acode Como outr'ora em Ourique, inda vereis Este paiz mimoso dos heroes No mundo não valer dois caracoes. Portugal, que entre todas as nações Se distingue fiel á dynastia!

Ella não se ri, porque ella, filha bastarda de uma sociedade, que a repudia ella, apenas, sabe contrahir-se, agitar-se, fingir, e á maneira de uma féra, aproximar-se dos que lhe trazem comida. A mulher, que uma noite se sem pão, sem officio, sem familia, prostitue-se ao amanhecer. E o mundo que ingrato mundo! cospe-lhe na face o negro anathema do desdem o do desamor.

Sem compreender o enorme sacrificio que faziam para me dotarem com uma educação que supunham sêr um precioso instrumento de felicidade para toda a minha vida, achava que era desamôr o que me consagravam e tão sómente desejo de me vêrem longe da sua casa, porque o meu feitio moral os desconcertara e lhes era talvez odienta a minha presença...

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