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Atualizado: 9 de maio de 2025
Tirai-me a lembrança do céo, a ancia de ser feliz, a necessidade d'amar, a necessidade de saber; tirai-me, sobre tudo, por piedade, o sentimento da justiça, porque eu não sou Deus, e a vossa justiça é um mysterio, e contra minha vontade, a blasphemarei. Deixai-me morrer, ó Deus! Deixai morrer quem soffre!
Deixai, Pastores, na montanha os gados, Vinde ao sitio melhor desta campina Beijar a mão á bella, e peregrina Deidade tutelar dos nossos prados: Vinde offertar-lhe aos annos celebrados O cravo, a roza, a angelica, a bonina; E ao mais suave som da flauta fina Decantar seus illustres predicados.
Largae das magras mãos, unidas, as caveiras, Vossas covas, mortaes, deixai que um outro as cave! O espirito immortal ergue-se entre as fogueiras; Mas continuo insultar a Carne com desdem,
A Beleza é pra mim, ó ninfas! o segredo com que Deus me vestiu de Lindo!... Ai, tenho medo de morrer o que sou ás mãos desse desejo das ninfas; mas está a sombra que não vejo depois e antes de mim e, se afundo o olhar na ancia de me ver, só me vejo ao collo da Distancia! Deixai dormir um pouco o ceo nos olhos meus, eu não os quero abrir antes que os feche, Deus!
Nunca; responde a folha que o outono, Da haste que a sustinha a mão abrindo, Ao vento confiou: Nunca; responde a campa onde, do somno, E quem talvez sonhava um sonho lindo, Um dia despertou. Nunca; responde o ai que o labio vibra; Nunca; responde a rosa que na face Um dia emmurcheceu: E a onda, que um momento se equilibra Em quanto diz ás mais: deixai que eu passe! E passou e... morreu! Coimbra.
A gente que foi a Leça e Santo Thyrso está ahi, e antes da chegada das galés os do Porto esperaram a pé quedo os do arcebispo, sem que elles se atrevessem a vir ás mãos comnosco. Deixai ir as galés... Quem as quita? exclamou um mesteiral, a quem aquellas palavras tinham inflamado o orgulho patrio. Se os de Lisboa carecem de nós, nós não carecemos delles. Não nos atraiçoem os de casa...
Já os alvazires carregaram uma galé de armas, e de Coimbra e Montemór vieram outras. Que se contentem com isso, e com o biscouto e farinha que embarcaram! Deixai que não faltará, louvado Deus, mantimento na cidade, embora levem tudo isso ao Mestre.
Loucos! acodiu a esbelta dama. Deixai as escadas e vinde por este sitio. Segui-me depressa! Violante Gomes, allumiada por um castiçal de prata, adiantou-se por um corredor estreito, subiu os degraus de umas escadas mais estreitas ainda e chegou ao recanto de uma saleta desguarnecida. Já, já! Apressai-vos a abrir essa janella.
Até apertados genios Sem vontade comprarão; Farão focinho á Poezia, E obzequios á Protecçao; Mas, Senhor, de livro basta; He ínsulto ás mãos em que anda Passar de ser o meu livro A ser a minha demanda; Foi esse meu rogo ouvido; Deixai que para outro mude; Tem objecto inda mais alto, He mais do que oiro, he saude;
Vejo que todos n'uma patria moram E sobre todos vejo um céo sómente: Mas ame cada qual; que se outros choram Nas mãos dos tigres que só comem gente, Tambem meus olhos choram seu tormento D'onde quer que seus ais me traga o vento. Deixai ir em seu transito divino Desde a Cruz do Calvario na Judêa, Té á ponta da espada d'aço fino Desembainhada em Italia, o tempo, a idêa.
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