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Atualizado: 14 de junho de 2025


Eu qu'este engano entendi, Disse-lhe: Qu'escreverei? Respondeo, dizendo assi: Altos effeitos de mi. E daquella a quem te dei. E ja que te manifesto Todas minhas estranhezas, Escreve, pois que te prézas, Milagres d'hum claro gesto, E de quem o vio, tristezas. Ah Senhora, em quem se apura A de meu pensamento! Escutae e estae a tento, Que com vossa formosura Iguala Amor meu tormento.

Bem como o avaro, a quem o sonho pinta O achado d'hum thesouro, onde enriquece, E farta a sua sêde cobiçosa; E acordando, com furia pressurosa Vai o sítio cavar com que sonhava; Mas tudo o que buscava Lhe converte em carvão a desventura; Alli sua cobiça mais se apura, Por lhe faltar aquillo qu'esperava: O Amor assi me faz perder o siso.

E praza a Deos não veja o proprio tempo Em mi, sem esperança de remedio, A desesperação d'hum triste fado! Porém ja acabe o triste e duro fado! Acabe o tempo ja tão triste vida, Qu'em sua morte tẽe seu remedio. O deixar-me viver he mor crueza, Pois desespéro ja d'em algum tempo Tornar a ver aquella doce vista.

Este nas margens do revolto Sena, Que hoje escravos vís, ferros banha, Teu pensamento foi, sublime engenho, Quando d'hum Mundo n'outro Mundo ignóto Levaste a passear matrona ímbelle, Do prazer filosofico em ligeiras Azas de accezo enthuziasmo ouzado.

A vida ja passei assaz contente, Livre tinha a vontade e o pensamento, Sem receios d'Amor, nem da Ventura: Mas isto foi hum bem d'hum momento; E á minha custa vejo claramente, Que a vida não algum de muita dura.

D'hum certo Trasilao se e escreve Entre as cousas da velha antiguidade, Que perdido grão tempo o siso teve Por causa d'huma grave enfermidade; E em quanto, de si fóra, doudo esteve, Tinha por teima, e cria por verdade, Qu'erão suas, das naos que navegavão, Quantas no porto Píreo ancoravão.

Se horrorosos baldões o premio forão; Se isto se diz viver... se o Mundo he isto... Não tens que suspirar; esquece a Terra! Não succumbas ao pêzo da desgraça: Se te borbulha hum Deos na mente acceza, Quem 'sta cheio d'hum Deos não teme a Morte. De Pedro José Constancio. Alludo ao Idyllio da Saudade Materna, feito pelo Senhor Bocage. Ao Senhor Manoel Maria de Barbosa du Bocage.

«Nos gruppos misturem-se objectos de todas as sortes; mulheres, homens, moços, velhos, animaes, arvores, montanhas, edificios, etc., etc.; observando com tudo, que os membros e géstos d'hum velho sejão de velho, e os de hum moço sejão de moço: os dos gordos ou magros; preguiçosos ou diligentes, sejão como convem a cada hum.

Pois se d'hum pensamento em outro passo, Vejo tão triste genero de vida, Que se lhe não valerem tanto os olhos, Não posso imaginar qual seja a penna Qu'esta pena traslade com que vivo.

Sobre as ruinas do acabado Mundo A gloria existirá fastosa, inteira, Seu throno erguendo sobre immensa, e clara Luz, que Newton dividio na Terra." Disse; eis foge a visão, eis foge o Templo. Eu, não diff'rente d'hum mortal que vôa, Desço do cume do fadado monte.

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