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Se destes principios innegaveis, sobre materias de Religião, eu desço a analysar o uso da razão que os mysteriosos, e tenebrosos fazem sobre materias de moral, e de politica, eu os descubro igualmente monstruosos, e inconsequentes. Assim como a incredulidade os conduz voluntariamente á sua eterna perdição, a mesma incredulidade os conduz á sua desgraça temporal.

Veja que se não constipe, sr.^a D. Thomazia recommendou elle. Não tem duvida. Olhe que eu tenho muito que lhe dizer. Achou um bilhete de visita na escrevaninha? perguntou D. Thomazia pelo buraco da fechadura. Não achei. Pois está. Faz favor de ir, que eu vou vestir-me. Então a sr.^a D. Thomazia está-se constipando? Ora esta! Isso é que eu não queria!... desço, e até logo.

Venho fugida á esturdia civilizada, ás grandes illuminações com que a cidade estraga a Noite. São as pragas que mais temo o barulho e a muita luz! Emfim, se algum dia quizer descansar, visitar a toupeira de Lares... Tambem desço, vou para Guimarães. Muito obrigado.

Deante do espelho, lentamente Barrôlo reabotoava o jaquetão: Bem, até logo, Gonçalinho. Eu desço á cavallariça, visitar a parelha. Não imaginas! desde Oliveira, sem descanso, uma trotada explendida. E nem um pello suado! Tu guardas a carta? Guardo, para estudar a lettra.

Vieste dizel-a, não legitimal-a, advertiu o Senhor. Tendes razão, acudiu o Diabo; mas o amor proprio gosta de ouvir o applauso dos mestres. Verdade é que n'este caso seria o applauso de um mestre vencido, e uma tal exigencia... Senhor, desço a terra; vou largar a minha pedra fundamental. Vai. Quereis que venha annunciar-vos o remate da obra?

¿Toda a minh'alma se entristece, e se confrange, e se ennoitece, ao ver que a sorte lhe destece de um sopro os aureos sonhos seus. Sonhava applausos, gloria... ¡em desterro desperto! sonhava mundo... ¡acho um deserto! sonhava inda illusões... ¡e escuto-lhes o adeus! Náufrago, perco a lyra em meio da viagem. ¡Desço vivo ao sepulcro! ¡Em ti, fatal paragem, quem me resurgirá!

Mas eu desço comtigo ao Templo augusto; Q' inda que erguido o vêz, não he distante Da terrea habitação do engano, e minha. Olha, admira, contempla a excelsa móle Premio d'hum Grande que he brazão do Mundo: Este he d'honra immortal o alto ornamento, Que eu mesma á Gloria consagrei, com elle De hum Pontifice meu premeio as obras, Elle as minhas expoz, dou premio ás suas."

Por mais inspiração que nos abraze, por mais phantasiar tomos e tomos não valem juntos, não, aquella phrase. Por essa existencia fóra nosso caminho é diff'rente. Eu vou por onde se chora; tu por onde canta a gente. Tu chegas; tu vens agora; tu sobes qual sobe a aurora; eu, tal qual o sol poente, desço... desço!... Vou-me embora.

Astros todos d'oiro, astros de crime, plagas d'uma areia fina e rubra e depois largos oceanos desertos... Talvez o céu seja uma arvore sempre na primavera... Infinitos mundos, colossos mudos, que passam, e eu pobre, transido de frio, comprehendo e vejo!... Depois, se desço p'ra baixo, nu, a vida parece-me triste e logo corro a refugiar-me no céu. Mas a natureza... disse o Pythagoras.

Toda a minh'alma se entristece, e se confrange, e se ennoitece, ao ver que a sorte lhe destece de um sopro os aureos sonhos seus. Sonhava applausos, gloria... ¡em desterro desperto! sonhava mundo... ¡acho um deserto! sonhava inda illusões... ¡e escuto-lhes o adeus! Náufrago, perco a lyra em meio da viagem. ¡Desço vivo ao sepulcro! ¡Em ti, fatal paragem, quem me resurgirá?