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Sei o que vai em teu seio; Sei-o Porque em materia d'amor, Debalde os labios se calam! Fallam Ainda os olhos melhor! Batalha. LUZ DA F

Minha alma é triste! Amo a noite e a pallidez da lua, amo os queixumes da fonte, os perfumes das flôres, o triste lamento da agoureira ave. Sinto a dôce calma na paz da sollidão e vivo do sonhar dos sonhos d'alma; é bom rever o céu d'amor; é bom sorrir ao som de uma harmonia!

Accesos sahem d'alma os doces ais No ardor, que pouco a pouco me consume; Mas nem as chammas, qu'em suspiros deito, Accendérão jamais hum frio peito. LAURENO. Pastores, que buscais na sombra amada A fonte, por fugir o ardor do estio, Vinde a mi, porque d'ágoa destillada Por meus olhos, se sólta hum largo rio; Tal, que a sêde d'Amor nunca apagada, Fartá-la ja de lagrimas confio.

Pela trigueira, mas formosa, nigra sum sed formosa, o sabio elanguescia d'amor, amore langueo. Em nenhuma outra viu olhos de pomba, oculi tui columbarum; a ella concedeu nos seios mais limpidez que no vinho, pulchriora sunt ubera tua vino, e o pat-chouli da trigueirinha era superior a todos os aromas, et odor unguentorum tuorum super omnia aromata.

ALCIDO. Fazeis-me vós juiz? Quereis que aguarde? Ora cantae sem preço e sem inveja; E seja logo, porque ja he tarde. DELIO. Learda minha, branca mais que a neve, E muito mais corada que a grãa fina; S'inda Amor a vencer-te não se atreve, Que fara quem d'Amor por ti se fina? Eu morro; e tu meu mal julgas por leve? Não vês tu como ja me desatina?

"Rei de Portugal! respondeu a mulher de João Lourenço da Cunha com um brado de furor ainda me perguntas porque o faço? Tu nunca serás digno do sceptro de teu pae! Queres saber porque ajuncto pensamentos de sangue a pensamentos d'amor?

Bemdiz-te o velho, e ensina Á neta, que é pequenina, Rezas sanctas da divina Crença, que tem no Senhor Bemdiz-te o armento balando, Do tomilho o cheiro brando, E o pegureiro cantando, Cantando magoas d'amor.

Ora se tu vês claro, amigo Almeno, Que d'Amor os desastres são de sorte, Que para matar basta o mais pequeno, Porque não pões hum freio a mal tão forte, Qu'em estado te põe, que sendo vivo, Ja não se entende em ti vida nem morte? As cabras por o mar irão buscando Seu pasto; e andar-se-hão por a espessura Das hervas os delfins apascentando.

Era algum presente para Amelia, um lenço de sêda, uma gravatinha de côres, um par de luvas. Ella extasiava-se com aquellas provas da affeição do senhor parocho; e era então no quarto escuro um delirio d'amor, emquanto em baixo a tisica, sobre a Tótó, ia fazendo «trás... trás...» O senhor conego? Quero-lhe fallar. Depressa!

O cervo, qu'escondido e emboscado, Temendo ao cobiçoso caçador, Está na selva, monte, bosque, ou prado, Alli donde anda e vive, vive amor. Pois se a fera insensivel, que não sente, Tambem sente d'Amor a frecha dura, Porqu'a ti não t'abranda hum fogo ardente, Que procede da tua formosura? Porqu'escondes a luz do sol á gente, Que nesses olhos trazes bella e pura?

Palavra Do Dia

lodam

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