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Atualizado: 3 de junho de 2025


Theóphilo Braga, á porta fechada, isto é, em reunião privativa dos sócios d'aquela Academia, que a vida amorosa de Cristovam Falcão «oscila entre 1525 e 1526, sendo n'aquella data moço fidalgo, tendo pelo menos 12 annos».

Mas, felizmente para a memória do poeta bucolista, a poesia em questão foi uma das que o benemérito Garcia de Rèsende reproduziu no Cancioneiro Geral, publicado em 1516, quando Cristovam Falcão de Sousa... ainda andava de coeiros, se é que pertencia ao numero dos vivos...

Outro tanto me não succede, quando a generalisação visa um assumpto basilar na essencia, no modo de ser do facto scientifico. E é este o caso. Cristovam Falcão foi poeta entre 1525 e 1565?! Ouçamos o sr. dr. Na edição refundida do seu Bernardim Ribeiro, publicada em 1897, esta affirmação cathegorica permanece igual ou identica, como, aliás, não podia deixar de ser.

Mas Delfim Guimarães, estudando Bernardim Ribeiro, editorando-lhe as Saudades, e confrontando os trabalhos dos bucolistas do século XVI, chegou á convicção de que, tendo havido algumas personalidades com o nome de Cristovam Falcão, este nome não pertencia a nenhum poéta, e as trovas de Crisfal eram obra de Bernardim Ribeiro.

Ora não podendo o abalisado professor continuar persistindo em que Bernardim Ribeiro teve por amigo e confidente Cristovam Falcão de Sousa, como poderá s. ex.^a explicar que entre os manuscritos legados por Bernardim se encontrassem as composições do... último eco do alaúde?

«Desde as noticias genealogicas trazidas por Braancamp Freire sobre D. Maria Brandão, que Cristovam Falcão amou, sendo ambos muito crianças, via-me forçado a tomar o nascimento d'elle no fim do primeiro quartel do seculo XVICarta do snr. dr. Th. Braga. Quando chegámos a esta altura da preciosa carta do snr. dr. Theóphilo Braga ficamos verdadeiramente surpreendidos, para não dizer boquiabertos!

Não condiziam apenas: completavam, aclaravam, a nosso ver, essas alusões. «Fez-se então uma grande luz no nosso espírito. Não se tratava de dois poetas muito parecidos, de um creador e de um imitador. Bernardim Ribeiro e Crisfal eram um ùnico poeta. O trovador Cristovam Falcão era o produto de uma lenda nascida da interpretação dada pelo vulgo ao anagrama Crisfal.

Vamos por partes: Foram os editores de Ferrara e Colónia que propagaram pela imprensa a lenda de que a paternidade da carta e ecloga de Crisfal era atribuida a Cristovam Falcão, e, fazendo-o, limitaram-se, com honestidade, a escrever: «que dizem ser... ao que parece aludir o nome da mesma ecloga». Ao contrário do que o snr. dr.

Theóphilo Braga a existência dos dois padrões constituitivos da referida tença? Não ignorava. E a prova de que os não desconhecia está nas citações que s. ex.^a faz a paginas 331/2 do seu mencionado livro, atribuindo-os a quem eles diziam respeito, isto é a Cristovam Falcão, senhor da vila de Pereira, que nada tinha que ver com o suposto poeta, como o snr. dr.

Considerou a individualidade poetica de Cristovam Falcão como uma lenda estupida formada pelos genealogistas, e formou o nome de Crisfal indo buscar á tôa ás palavras Crisma falsa, tirando-lhes as syllabas iniciaes para designarem a seu talante Bernardim RibeiroDo artigo «Movimento litterário» Afirma o snr. dr.

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