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Atualizado: 3 de julho de 2025


O que nós dissemos, pois, e isso sustentâmos, é que a individualidade poética de Cristovam Falcão nascera da errada interpretação prestada pelo vulgo ao anagrama Crisfal, fábula que os editores de 1554 e 1559 das obras de Bernardim Ribeiro tinham registado, sob reservas.

Que Bruno não ignora nenhum d'esses recursos, estou convicto, que, de resto, nem o distinto escritor snr. dr. Theóphilo Braga póde ter dúvidas a tal respeito, porque isso seria fazer ofensa ao justificado nome literário de José Sampaio. Para fechar, devo ainda dizer-lhe, meu bom amigo, que de modo nenhum eu vou sustentar que não existiram vários cavalheiros com o nome de Cristovam Falcão.

Fixa o snr. dr. Theóphilo em 1530 os amores do suposto poeta com a sua suposta amada Maria Brandôa. Muito bem. Admitindo que assim fosse, depois de 1530 Cristovam Falcão poderia ter produzido a Carta e a

Theóphilo Braga dirigiu ao meu caro João Grave a propósito do trabalho que preparo, em que me proponho demonstrar que «Crisfal» foi simplesmente um anagrama cabalístico de Bernardim Ribeiro, pertencendo por conseguinte a este lírico as poesias que uma lenda fez atribuir a Cristovam Falcão.

Falava-se em beijos... Era uma inconfidência, e gravíssima, e por isso a estrofe foi suprimida nas edições de Ferrara e de Colónia! Está claro, e tam claro que, no dizer do snr. dr. Th. Braga, «isto leva a explicar como Cristovam Falcão tentaria apagar a paternidade da Ecloga...»

Theóphilo Braga achou que era prudente não voltar á estacada, e assim deixou passar em julgado a nossa carta e aquela em que o snr. José Sampaio, por uma fórma categórica, visando directamente as lições ministradas pelo professor de literatura, declarava que o ensino corrente sobre Cristovam Falcão era inteiramente phantastico e chimerico.

Compreendemos bem que isso seja pouco agradavel a s. ex.^a, que tanto se havia empenhado em pôr um pedregulho sobre o caso do poeta Crisfal, mas nós, pelo prazer de ser agradaveis ao ilustre escritor, é que não vamos ressuscitar o trovador Cristovam Falcão. Deixá-lo dormir em paz, serenamente. Quanto a descobertas grandes, lembra-nos citar uma que in illo tempore fez o snr. dr.

«A edição sem data, de Lisboa, podia ser feita por 1542, quando Cristovam Falcão estava em Roma; e quando Camões foi para Ceuta em 1547 na Carta que d'ali escreveu emprega muitos versos do Crisfal, que então andava no gostoCarta do snr. dr. Th. Braga. «A folha volante sem data diverge do texto de Colonia profundamente; basta observar as variantes entre as lições das estrophes 51 e 52.

Theóphilo Braga, em ultima análise, a data de 1512, sem se lembrar talvez de que por essa fórma caía em contradição consigo proprio... Vejamos: Na carta que nos dirigiu, escreveu o distincto escritor: «...D. Maria Brandão, que Cristovam Falcão amou, sendo ambos muito crianças...» Ora tendo Cristovam nascido em 1512, como afirma o snr. dr.

Theóphilo Braga disse o que quer que fosse, procurando refutar o meu recente trabalho sobre Bernardim Ribeiro, e insistindo na lenda do poeta Cristovam Falcão de Sousa.

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