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A casa não era rica naturalmente; nem alegre. Não tinha o menor vestigio de mulher, velha ou moça, nem passarinhos que cantassem, nem flores, nem cores vivas ou jocundas. Casa sombria e nua. O mais alegre era um cravo, onde o mestre Romão tocava algumas vezes, estudando. Sobre uma cadeira, ao , alguns papeis de musica; nenhuma d'elle... Ah! se mestre Romão podesse seria um grande compositor.

O fogão, de marmore de Nuremberg, era notavel pelo relevo das suas figuras biblicas. A mesa fôra coberta com um tapete de velludo de Gênes. O movel principal do salão era um piano Erard, construido no esqueleto d'um cravo do seculo XVIII, todo coberto de pinturas no genero das de Boucher, representando a dansa d'amores e de nymphas, n'uma paisagem celeste.

O ferrador largava o martello; sentava-se aos poucos no tronco, e coçava a cabeça com frenesi. Depois recomeçava novamente, e tão alheado o fazia, que estragava o cravo, ou martellava os dedos.

Temos deante de nós varias d'essas rodelas e uma nota escripta a lapis pelo punho de João Chagas, que descrimina assim a formação das forças: Malmequer, 60 homens. Rosa, 30. Violeta, 40. Cravo, 60. Saudade, 20. Crysanthemo, 40. Papoula, 30. Total, 280 assaltantes para os quarteis das forças da guarnição.

No absoluto isolamento dos primeiros dias horrorisara-se ante a annulação da individualidade, a suppressão da consciencia, que era a educação preconisada pelo pae. Ao visitar d'antes a prima Josepha envergonhava-se de não saber tocar cravo, de não conhecer os livros em que ella lhe falava, e que a furto podia devorar, porque, no entender do morgado, a leitura pervertia a mulher.

Estás bem aviada comigo, se tens assim as lagrimas á bica para qualquer contrariedade! Ahi está o que vem a ser educação de collegio! Muito mimo, um pouco de cravo, a lingua franceza, bordar a matiz, e chorar por aquella palha! Bonita educação, não tem duvida! Está bom! disse Gonçalo com mansidão. Excedes-te nas grandes e nas pequenas cousas.

Nunca mais me dareis seu riso ameno E aquellas lindas, languidas olheiras. Quando é que, ó grande e santa Natureza! Me poderás um dia consollar D'aquella que mais eu pude amar! Inacreditavel, lugubre crueza! D'aquella que talvez, alegre e louca, Eu de certo amaria; amara, é certo! Mas que era pobre e , e cuja boca Tinha a vermelha côr d'um cravo aberto!

De Malaka iam as náus a Ternate e a Tidor, a Banda e a Ambon, em procura do precioso cravo; e o estreito andava coalhado de juncos de Java, conduzindo á cidade o arroz, as carnes, a caça e os crizes tauxiados de fino aço, em troca dos damascos e brocados, que levavam de retorno para as ilhas do archipelago.

Amo-te porque és tão bella Como é bella a flôr mimosa Que viceja n'um jardim, A açucena ou o jasmim, O lyrio, o cravo, uma roza. Amo-te porque fascinas Com esse olhar fulgurante Que asseteia os corações, D'esses olhos dois carvões, A graça do teu semblante. Amo-te porque és bonita Com esse preto cabello, Em anneis fulvos, sedosos, Cobrindo os hombros formosos Fulgurante, crespo, bello.

N'um album perto olvidado Ha uns idyllios d'amores, E ao d'um Christo chagado Morrem nas jarras flores. Mas, pasmada alheia a tudo Junto d'um missal velho, Uma masc'ra de velludo Olha idiota no espelho. Olhos vasios d'espanto, Olha, olha, nada , Ri-se uma Venus a um canto, E um cravo murcha-lhe ao . Assim eu sou moço velho, E em minha alma, ó minha amada!

Palavra Do Dia

stuart

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