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Tira-se um tampo á vasilha e mette-se dentro um testo cheio de brasas e depois bota-se-lhe nas brasas um vintem de cravo da India, dez reis de canella e um bocado de pês, abafa-se a vasilha com o tampo para que este fumo se entranhe na madeira, e sair-lhe-ha o mau cheiro, e a vasilha ficará cheirando sempre bem.
Uma festa de sangue e de mortes Do occidente nas vagas tereis; Elmos rijos aqui achareis, Não o craneo d'inerme sultão! Mercadores! deixae vosso cravo, A canella, a pimenta, o marfi; Os vestidos de seda despí; Ponde, em vez de collar, um gorjal. Vella e remo soltae no mar bravo; Vinde juncto de nós combater; Nós que Arzilla deixámos perder, Porque elrei... é um rei desleal.
Eu bem sei, ó Musa louca Que não conheces a magoa... E tens um riso na boca Como um cravo aberto n'agua... Eu bem sei... bem sei que ris Dos meus madrigaes modernos. Sem cuidar, ó flor de liz! Que hão de chegar-te os invernos! Que nos corre a Mocidade, Qual folha verde do val, E ha de vir-te a tempestade, Ó branco lyrio real!
Sentou-se ao cravo; reproduziu as notas e chegou ao la... Lá, lá, lá... Nada, não passava adeante. E comtudo, elle sabia musica como gente. Lá, dó... lá, mi... lá, si, dó, ré... ré... ré... Impossivel! nenhuma inspiração. Não exigia uma peça profundamente original, mas emfim alguma cousa, que não fosse de outro e se ligasse ao pensamento começado.
Colhi um cravo. Entramos. E o meu pobre Jacinto contemplou, emfim, as salas do seu solar! Eram enormes, com as altas paredes rebocadas a cal que o tempo e o abandôno tinham ennegrecido, e vazias, desoladamente nuas, oferecendo apenas como vestígio de habitação e de vida, pelos cantos algum monte de cestos ou algum mólho de enxadas.
Tingiu-se o céo de sangue, e era sol-posto, Quando eu nasci! Pela manhã, a rosa era mais alva Que a alva lã! E o cravo desmaiou á estrella-d'alva, Pela manhã! Ao longe, o mar se ouviu, leão piedoso, Um ai soltar! Pelas praias, se ouviu gemer ancioso, Ao longe, o mar! Oh roixinol! a ti, nasce-te o dia Ao pôr do sol! Mostre-me a campa a luz que te alumia, Oh roixinol!
Já lhe disse que quero viver e não posso... Desfalleço, porque todos os meus esforços são impotentes. Cravo as unhas na aresta do abysmo; mas o corpo resvala, e a queda é infallivel. Morro aos vinte e sete annos. Vou, envelhecido por toda a sorte de tribulações. Resta-me saber o que é a indigencia: vai muito adiantada a noite da vida para que a conheça.
Palavra Do Dia