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A sua discussão realisou-se na sessão noturna de 15 de Agosto de 1911, e logo pelo deputado Matos Cid foi proposto que dele se eliminassem precisamente as palavras==e bem assim a conformidade do processo parlamentar ou formação da lei com os respectivos preceitos da Constituìção==alegando ser isto «matéria inaceitável, que briga com outras disposições votadas». Quais e em quê?

Segundo esses, ha hendecassyllabos e septenarios italianos, como tambem muitissimas oitavas rimas, não sómente em o Cancioneiro de Resende, em Bernardim Ribeiro e Christovão Falcão, mas até no poema do Cid e no de Alexandre e em muitas coplas dos Cancioneiros da Vaticana, Collocci Brancuti e de Ajuda.

Como nós tivera no Cid Campeador o seu D. Nuno Alvares Pereira. Em ambas as nações houve illustres navegadores, valentes guerreiros, habeis politicos, poetas sublimes, prosadores e dramaturgos universalmente conhecidos.

Garcia morreu na prisão. Dizem de D. Affonso VI que depois de sair de Toledo para tornar a reinar, o obrigára o Cid a jurar que não fôra cumplice de Bellido Arnulfes na morte de D. Sancho. Deus sabe se o bom do Cid teve tal escrupulo.

Os dois irmãos Affonso e Sancho tiveram dentro em pouco que pelejar um contra o outro, e o rei de Leão depois de uma victoria ficou prisioneiro de seu irmão por um estratagema d'aquelle grande capitão que a Hespanha ainda hoje celebra com o simples nome de Cid. Foi no anno de 1071. N'aquelles tempos um rei prisioneiro era presa de difficil guarda. Matavam-o as mais das vezes.

Enlacei-o longamente nos braços tremulos: Adeus, companheiro, adeus! Escreva... Campo de Sant'Anna, 47... Elle murmurou, estreitado commigo: Aquelles trinta mil reis, mandarei... Apertei-o generosamente, para abafar essa explicação de pecunia. Depois, com a bota na prôa do bote que me ia levar ao Cid Campeador: Então, posso dizer á titi que a corôasinha d'espinhos é a mesma...

No fim de tudo taes patranhas se contam do Cid que nem a gente sabe o que ha de acreditar!

Jorge Cid, que a medida e observação periódica de todos os alunos fôsse feita duas vezes ao ano, nos primeiros meses do ano lectivo, a começar em outubro, e naqueles que imediatamente precedem as férias grandes, nos três últimos.

Mas uma das creações mysticas que mais impressionam a imaginação slava é o vampiro, que se alimenta da carne dos cadaveres e do sangue dos vivos. Entre os typos dos pesmas heroicos, o mais notavel é Marko, o Cid e Roland da Servia. Mas, percorrendo o cancioneiro servio, são as canções de amor as que mais nos encantam.

O que diz Camões a quem, depois de o ter lido com olhos de homem de gosto, o relê com olhos de philosopho? Camões, responde o snr. Oliveira Martins, diz-nos o segredo da nacionalidade portugueza. Houve, com effeito, uma nacionalidade portugueza por mais estranha que esta affirmação nos pareça, a nós, portuguezes do seculo XIX, que não atinamos a encontrar no presente uma causa vivendi: houve uma razão de ser tanto para as instituições como para os individuos, e uma idéa nacional, espalhada como a alma collectiva por todo este corpo, então vivo e agil. E não houve uma nacionalidade portugueza, mas essa nacionalidade, superior aos impulsos cegos da raça e á fatalidade da geographia, produziu-se como uma obra do esforço e da vontade, não resultado de obscuros instinctos primitivos, como um facto politico e moral, não como um facto etimologico. Quando em Hespanha não havia ainda senão catalães, castelhanos, leonezes e navarros; em França provençaes, gascões, bourguinhões, bretões; em Allemanha suabos, austriacos, saxões, hanoverianos; em Italia tantos pequenos estados rivaes quantas cidades, e não se fazia bem idéa do que fosse ser hespanhol, francez, allemão, italiano, porque estas palavras França, Hespanha, Allemanha, Italia designavam apenas vagas agrupações naturaes e não grupos organisados em Portugal havia portuguezes, e ser portuguez tinha uma significação definida e precisa. Este é o grande facto, diz o snr. Oliveira Martins, que faz d'elle o seu ponto de partida: daqui, a cohesão politica da nação; d'aqui, a sua physionomia moral. Essa cohesão é a unidade; essa physionomia é o patriotismo. O patriotismo, pondera acertadamente o snr. Oliveira Martins, é cousa muito distincta do amor da terra: e o patriotismo, como os portuguezes dos seculos XV e XVI o conceberam, foi um phenomeno moral quasi unico na Europa de então, e que os tornou muito mais parecidos com os romanos antigos do que com os povos seus contemporaneos. O patriotismo é uma idéa abstracta, que excede a capacidade toda sentimental da raça; o instincto naturalista da raça o amor da terra; não vai mais além: a idéa nacional póde dar o patriotismo, comprehendido á romana e á portugueza. O Cid batalha mais d'uma vez contra os castelhanos, ao lado dos arabes; o condestavel de Bourbon vira a sua espada aventureira contra a França que o viu nascer; nem por isso deixa o Cid de ser um typo de bravura idealisado pelos hespanhoes, e o condestavel de Bourbon um leal cavalleiro para todos os cavalleiros de França; mas os Pereiras, combatendo ao lado dos castelhanos em Aljubarrota, são malditos, arrenegados; e, mais tarde o Magalhães será portuguez no feito, porém não na lealdade: apostataram da idéa nacional. Eis a grande differença. Esta noção do patriotismo cria uma ordem de sentimentos particulares dos individuos para com a nação, um modo de ser moral peculiar.

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