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O Abel!... Era um regalo vel-o sentado no chão, em camisa, com as pernas roliças á mostra, um ventre redondinho de abbade feliz, e os pésinhos côr de rosa! Aos pés do avô, na restea do sol, tremia a sombra d'umas folhas do platano do jardim. A creança engatinhou para .

Acordei sobresaltado, precipitando-me contra elles com os meus braços por unica arma, que os braços de um pai valem as melhores espingardas. Segurei em minha filha, atraquei-me com elles, quando chegastes, e nos salvastes! E que sangue é este? continuou Moraes, percebendo-lhe manchada a cabeça, a face, e a camisa de algodão.

O Fidalgo dardejou sobre o cunhado uns olhos ferozes: Nem que ella se me offerecesse, de joelhos, em camisa, com os duzentos contos do Sanches n'uma salva d'ouro! Sorrindo, vermelha como uma pionia, com um «oh» escandalisado, Gracinha bateu no hombro de Gonçalo que puxou por ella, galhofeiramente: Venha essa bochecha, e outra beijoca, para purificar!

Gubernatis escreve o seguinte do linho: «A antiguidade indiana via no céo, na alva e na aurora, uma teia luminosa; a esposa divina, a aurora, tecia a camisa nupcial, o vestido do esposo divino, o sol. Os deuses vestiam-se com uma veste luminosa, d'um tecido branco ou vermelho, de prata ou de oiro.

Elles eram semelhantes no papel, no formato, no nastro!... O da camisa jazia no fundo escuro do guarda-fato; o da reliquia campeava sobre a commoda, glorioso, entre dois castiçaes. E ninguem lhes tocára: nem o jocundo Potte; nem o erudito Topsius; nem eu! Ninguém com mãos humanas, mãos mortaes, ousára mover os dois embrulhos. Quem os movera então? alguem, com mãos invisiveis!

No fundo um anjo, diria o abbade a João Eduardo. Capaz de dar a camisa mesmo a um padre, se o soubesse em necessidade... E vossê aqui está bem, João Eduardo...

Masella, o theatro é velho, a receita é pequena, E ha mil annos que está a mesma farça em scena. Abaixo a farça! Abaixo o pardieiro divino, O céo, que não tem nem sombras de inquilino. Serafins, cherubins, anjos, legião eterna Dos eleitos, tudo isso andou, poz-se na perna, Deixando ficar, ó cafila d'ingratos! O cadaver d'um Deus roido pelos ratos. Abaixo o inferno, aonde os démos, meus Irmãos, Não têm fogo se quer para aquecer as mãos; Porquê onde a curia os rebeldes despenha Ha sobra do infieis, mas ha falta de lenha. nem é forno; aquillo é adega sombria, Onde o defluxo faz a côrte á pneumonia, E onde não ha nariz precito que ande enxuto. Cada heresiarca suja um lenço por minuto, De modo que hoje o inferno (oxalá que m'o evites, Masella!) é de temer por causa das bronchites. Abaixo o purgatorio! Entre chamma ex-faminta, Que reclama com ancia algumas mãos de tinta, Gelam reprobos nus, reprobos em pelote, Que precisam d'um fogo, ó céos, ou d'um capote! Abaixo a farça! abaixo o entremez da paixão, Porque o Christo é de gesso e a cruz de papelão. Abaixo essa parodia infame em que agonisa N'um Golgota de lona um clown sem camisa Que, depois d'expirar convulso, de repente Salta abaixo da cruz funambulescamente, E arranca

Em frente do cubiculo do porteiro, o visconde gritou com voz forte: Sr. Durandeau! peço-lhe que se levante e abra-nos a porta. Segurava Lauretto apenas com uma das mãos. O tenor, de labios trementes, pronunciava ameaças e palavras indistinctas. O porteiro appareceu pouco depois á porta do cubiculo, em mangas de camisa e de chinellas. O que suceedeu? perguntou elle vendo Lauretto.

Quem no mundo quizer ser Havido por singular, Para mais s'engrandecer, Ha de trazer sempre o dar Nas ancas do prometter. E ja que vossa mercê, Largueza tẽe por divisa, Como o mundo todo , Ha mister que tanto , Que venha a dar a camisa. Mote. Senhora, pois me chamais Tão sem razão tão mão nome, Inda o diabo vos tome. Voltas.

Os padres, na terra, adoptaram o mesmo costume branco na India, no Egypto, na Asia Menor, em Roma e nos paizes christãos, chamando-se ainda hoje alva á camisa branca dos padres e dos meninos de côro. O linho era de tal fórma estimado no norte que, até ao seculo XII, na ilha de Rugen, servia de moeda. Güldenstadt, no seculo passado, deparou ainda com uso identico no Caucaso.

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